O nível do Rio Acre não preocupa população ribeirinha, pelo menos por enquanto, Rio Branco atravessa um dos meses mais chuvosos do ano sem que o principal manancial que corta vários municípios acreanos está com um pouco mais de 6,40 metros, de acordo com a Defesa Civil Estadual.
Há um ano, Rio Branco estava com cerca de 30% da cidade ainda muito afetada pela alagação histórica que teve seu ápice, no dia 4 de março, o rio chegou a 18,4 metros, maior marca já registrada.
Apesar do nível do rio não causar preocupação imediata, o tempo continua instável em todo o Acre. É o que aponta a Divisão de Meteorologia e Climatologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) é que o céu varie de nublado a encoberto com pancadas de chuva e trovoadas neste final de semana.
No domingo (20), Acrelândia e Rio Branco registram mínima de 22°C e máxima de 31°C; em Brasileia entre 21°C e 31°C; já em Cruzeiro do Sul faz entre 23°C e 30°C; por fim, em Sena Madureira e Tarauacá as temperaturas variam de 22°C a 30°C.
Há sete anos consecutivos, o estado tem registrado a ocorrência de inundações, em nove municípios. Como parte da política de adaptação às mudanças climáticas, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (Sema), firmou convênio com a Agência Nacional de Águas (ANA) para implementação da Unidade de Situação Meteorológica.
A unidade conta com 32 plataformas de coleta de dados (PCD) distribuídas em todas as regionais, monitorando e emitindo alertas de 15 em 15 minutos. O TERRA MA2, como é chamado o sistema de alerta, lança avisos de acordo com o padrão de cada rio e o volume de chuvas, sempre que ocorre alguma mudança. Além das principais informações, os alertas classificam a situação de cada localidade como: estado de observação, atenção, alerta e alerta máximo.