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Governos do Acre e de Pando vão devolver veículos apreendidos nos dois países

O governador do Departamento de Pando, Luís Adolfo Flores, esteve em agenda no Acre para tratar de Segurança Pública. Gestores das polícias, bombeiros e Detran/AC dialogaram sobre a devolução de veículos brasileiros apreendidos na Bolívia e vice-versa, além da realização de operações conjuntas na faixa de fronteira.

“Temos mais de 200 motocicletas e veículos bolivianos no pátio do Detran. Agora, ratificamos com o governo de Pando uma visita oficial, no dia 22 deste mês, quando estaremos visitando os locais em Cobija onde também há veículos brasileiros apreendidos. Lá, vamos definir a data para realizarmos a troca e tentarmos localizar os proprietários”, explicou a diretora de Operações do Detran, Shirley Torres.

Segundo o Departamento de Pando, existem pelo menos 100 veículos brasileiros – a maioria carros – retidos no pátio da Polícia Nacional Boliviana em Cobija. “Estamos dando seguimento a um acordo de cooperação de luta contra o crime em Pando e no Acre. Isso porque as pessoas brasileiras cometem crimes na Bolívia e vice-versa. Então, a ideia é de que haja cooperação entre as polícias de ambos os países”, disse o governador Luís Adolfo Flores.

Crimes na faixa de fronteira

Outro assunto da reunião foi uma denúncia de que veículos bolivianos roubados em Pando passam por ramais brasileiros, desviando as barreiras de fiscalização tanto no Acre quanto em Rondônia, e chegam a Riberalta, capital do Departamento de Beni, por meio da cidade de Guajará-Mirim (RO).

No próximo dia 16, também está prevista uma reunião em Guayaramerín (Beni), entre representantes das seguranças do Acre e Rondônia e o comando da Polícia Nacional Boliviana naquele Departamento, para tratar sobre o assunto.

“Essas parcerias com as forças de segurança da Bolívia muito fortalecem as ações dentro do Acre, uma vez que se percebe que o combate aos roubos e furtos de veículos necessariamente exige uma atuação conjunta em ambos os países, uma vez que somente a atuação no Brasil não é suficiente para garantir um resultado mais efetivo”, destacou o secretário adjunto de Estado de Segurança Pública, Ricardo Brandão.

 

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