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Homem mata mulher a golpe de faca na saída do trabalho

 A vendedora Keyla Viviane Santos, de 29 anos de idade, foi assassinada com um golpe de faca em frente à loja em que trabalhava, no bairro Estação Experimental, na noite de ontem, 29 de fevereiro.

O ex-companheiro de Keyla, identificado pelo nome de Adjunior dos Santos Sena, de 32 anos, é o principal suspeito. Ele foi preso pela Polícia Militar minutos depois, ainda de posse da faca usada para matar a ex-mulher.

Keyla e Adjunior estavam separados há cerca de três meses, mas o ele não aceitava o fim do relacionamento. No sábado, 27, ele invadiu a casa da ex-companheira e a espancou, porque ela não quis voltar.

No final da tarde desta segunda-feira, minutos antes do encerramento do expediente da loja em que trabalhava, Keyla foi chamada pelo ex-companheiro na porta do estabelecimento.

A jovem não desconfiava que o ex-companheiro estivesse armado e pronto para matá-la. A fim de evitar um escândalo, ela foi atendê-lo.

Segundo colegas de trabalho da vítima, quando ela chegou na porta, ele a puxou pelo cabelo e desferiu um golpe de faca no abdômen de Keyla, que caiu no chão.

Populares, comerciantes e colegas que testemunharam o crime saíram em perseguição a Adjunior.

Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada. Ao chegar ao local, Keyla ainda estava com vida, mas em estado crítico.

A equipe médica do Samu tentou por cerca de 30 minutos reanimá-la, mas Keyla não resistiu à gravidade do ferimento e morreu a caminho do Pronto Socorro.

Criminoso é preso e alega ter consumido medicamento com cachaça

O acusado Adjunior Sena, foi preso por policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, ainda no bairro Estação Experimental.

Ao avistar a polícia saiu correndo, mas foi preso na tentativa de pular o muro de uma casa.

Ele ainda estava com a arma suja de sangue usada para matar a ex-mulher. Ao ser encaminhado à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), o suspeito alegou que estaria sob efeito de medicamento (Diazepan) e cachaça, por isso cometeu o crime.

Adjunior poderá ser indiciado por crime de feminicídio, quando o crime é praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

 

 

A Gazeta do Acre: