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Líder do governo destaca incoerência nas ações do juiz federal que conduz a Operação Lava Jato

 Cerca de uma semana após o início da 24ª fase da Operação Lava Jato, a condução coercitiva do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva continua repercutindo nos bastidores da política local e nacional. Na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) deputados da situação e oposição continuam divergindo sobre a atuação do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelo caso.

Para o líder do governo no parlamento estadual, o magistrado não deveria estar à frente da operação. Zen acredita que Moro se desqualifica para conduzir a operação quando deixa transparecer seu posicionamento político.

“Acho a Lava Jato importante. Mas acho que deveria ser conduzida por um magistrado mais sóbrio, que não deixasse transparecer posições partidárias em suas decisões”, frisou o deputado.

Ele questiona o porquê das investigações estarem direcionadas apenas ao ex-presidente Lula. Para Zen, a Operação Lava Jato é exclusiva contra o PT. “Se a intenção é varrer a corrupção definitivamente do mapa, deveriam investigar todo e qualquer escândalo de corrupção, independe dos envolvidos e independente de partidos. O que estamos vendo é uma ação seletiva e dirigida ao PT”.

Zen comentou, ainda, sobre o vazamento das delações à imprensa, no qual ele classifica como ‘estupro da Constituição Federal’, haja vista que mesmo antes da Justiça homologar, os depoimentos dos delatores já estão sendo divulgados nos veículos de comunicação.

“Há uma violação explícita no processo de investigação. O vazamento de conteúdos sobre as investigações à imprensa é um exemplo disso”, frisou.

 

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