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Após manifestação, Dilma Rousseff se reúne com ministros para avaliar atos do último domingo

As manifestações do último domingo, 13, no Brasil foram as maiores até agora contra o governo de Dilma Rousseff. Todos os 26 Estados e o Distrito Federal registraram protestos, estimando a participação de mais de três milhões de pessoas. O maior número de participantes havia sido registrado no protesto de 15 de março do ano passado: 2,4 milhões.

Grande parte dos manifestantes vestia verde e amarelo e levava cartazes contra a corrupção, o governo federal e o PT. Além de pedirem a saída de Dilma, várias pessoas protestaram contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, citado na Operação Lava jato.

Em nota, a presidente Dilma Rousseff (PT) comentou sobre as manifestações. Ela afirmou que a liberdade de manifestação é própria das democracias e deve ser respeitada por todos.

“A liberdade de manifestação é própria das democracias e por todos deve ser respeitada”, afirma trecho do texto assinado pela secretaria de Comunicação Social da presidência. O caráter pacífico das manifestações demonstra a maturidade de um país que sabe conviver com opiniões divergentes e sabe garantir o respeito às suas leis e às instituições”.

Após o término dos protestos, Dilma se reuniu com os ministros do Partido dos Trabalhadores e auxiliares para fazer uma avaliação e traçar uma estratégia de resposta aos protestos.

Na manhã de segunda-feira, 14, a presidente voltou a se reunir com os ministros. Participaram sete ministros, entre eles, o da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, o da Casa Civil, Jaques Wagner, e o da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Edinho Silva.

Após a reunião de coordenação, Dilma encontrou a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, que é do PMDB. O partido, que é a maior base de sustentação do governo, realizou convenção nacional no sábado e, em um primeiro sinal de rompimento com o governo Dilma, aprovou uma moção que impede que membros do partido assumam novos cargos no governo pelos próximos 30 dias. A proibição vale até o diretório nacional tomar uma decisão definitiva sobre o desembarque ou não da gestão da petista.

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