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Políticos acreanos criticam condução coercitiva contra ex-presidente Lula para depor

 A ação da Polícia Federal na residência do ex-presidente Lula, bem como sua condução coercitiva para depor na 24ª fase da Operação Lava Jato, teve grande repercussão nas redes sociais. Dezenas de internautas expuseram suas opiniões contra ou a favor de Lula. Políticos da situação e oposição também comentaram acerca do assunto.

O governador Tião Viana (PT) saiu em defesa do ex-presidente através de mensagens em sua página no facebook. “Lula, o maior Presidente da História do Brasil, sofre a maior ingratidão das instituições…minha solidariedade Presidente. Estamos juntos”.

Na sequência, o chefe de Estado publicou outra mensagem afirmando que Lula estaria sendo injustiçado. “O Brasil jamais apagará de sua memória a mais grave injustiça contra aquele que mais dedicou-se ao povo verdadeiro…LULA”.

O líder do governo na Aleac, deputado Daniel Zen (PT) destacou que “a condução coercitiva é usada quando a pessoa é intimada e não comparece. No caso de Lula, não houve intimação e não houve negativa em comparecer. Mais um arbítrio da tal “Força Tarefa” da Lava Jato. Até a Gestapo e a SS seriam mais sutis”.

O senador Jorge Viana (PT) considerou a ação da Polícia Federal como “violenta, que afronta o Estado de Direito e tem como objetivo atingir o ex-presidente e sua família!”.

O deputado federal Raimundo Angelim (PT), por sua vez, replicou no Twitter que “a ação contra o ex-presidente Lula é atentado ao Estado Democrático de Direito. Um ato que afeta a ainda jovem democracia brasileira”.

O presidente do partido, Ermicio Sena, frisou durante entrevista coletiva no final da manhã de ontem que estão querendo “pôr o PT na clandestinidade”. Segundo Sena, o ato contra Lula foi “uma armação com intenção clara de denegrir a imagem de um político sério e que se tornou patrimônio do povo brasileiro”.

Segundo o deputado federal Sibá Machado, a ação contra o ex-presidente foi “orquestrada por setores da imprensa, dirigentes do PSDB, entre eles o senador Aécio Neves, e parte do Judiciário”.

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