O Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentou as regras para abertura e fechamento de contas de depósitos por meio eletrônicos. A medida permite ao cliente abrir e fechar a conta do banco pela internet. Essa medida já foi aprovada, mas é preciso investir em tecnologia para evitar fraudes, como aconselha órgãos que atuam na defesa do consumidor.
A medida foi tomada com base no percentual de operações realizadas feitas no país são pela internet, no computador ou celular. Atualmente, mais de 60% das operações são feitas via on-line. De acordo com a chefe de Divisão de Fiscalização do Procon/Acre, Fran Brito, trata-se de um ganho para o consumidor, um progresso. Mas, não pode deixar o cliente vulnerável.
“É um ganho, sim, para o cliente quando não tem muito tempo para ficar em fila, mas mecanismos vão ser criados para evitar vazamentos. Estamos atentos a essas medidas. Isso porque devem ser lançadas no sistema informações como documento de identidade ou comprovante de renda. Para garantir o sigilo dessas informações, é necessário ter programas de segurança”, afirmou Brito.
“Evitaria filas, seria bem mais cômodo, em casa o acesso é bem mais fácil”, afirma a gerente de uma loja de confecção, Karine Rodrigues.
Mas para facilitar a vida das pessoas e oferecer esse serviço pela internet, os bancos vão ter que se adaptar. Investir em programas que identifiquem o cliente pela imagem ou pela voz e, também, aumentar os sistemas de segurança para evitar que os dados do cliente sejam clonados, já que na hora de abrir a conta pela internet, a pessoa vai ter que apresentar e lançar os mesmos dados que hoje são exigidos pessoalmente, identidade, CPF e um comprovante de residência.
Não existe prazo para que as maiores instituições bancárias brasileiras ofereçam essa novidade. Por meio de nota, a Febraban informou que os bancos vão analisar os procedimentos para garantir integridade, autenticidade e segurança das informações e documentos eletrônicos exigidos no processo para abertura de conta pela internet.