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Comissão do impeachment pretende votar relatório no dia 6 de maio

Brazilian President Dilma Rousseff and her vice President Michel Temer attend the launching ceremony of the Logistics Investment Program (LIP), at the Planalto Palace in Brasilia, on June 9, 2015. Brazil announced a $64-billion infrastructure spending package on Tuesday, hoping to revive its flagging economy with investment in highways, railroads, ports and airports. AFP PHOTO/EVARISTO SA

O presidente da Comissão especial no Senado Federal que terá o condão de analisar a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), senador Raimundo Lira (PMDB/PB), destacou na manhã de ontem, que os parlamentares pretendem apreciar o relatório no próximo dia seis.

“Será um trabalho de grave responsabilidade e de muito equilíbrio para que possamos concluir nos prazos devidos, que estão distribuídos da seguinte forma: no dia 28/4 ocorre à oitiva dos denunciantes; dia 29 a oitiva da defesa da presidente Dilma; 4/5 a apresentação do relatório de Antonio Anastasia e dia 6 a votação do relatório”, afirmou.

Sobre o assunto, o vice-presidente do Senado, Jorge Viana (PT/AC), voltou a repudiar o processo de impeachment. Ele lamentou também a atitude do vice-presidente da República, Michel Temer, que já estaria trabalhando na montagem de seu governo, segundo divulgado pela imprensa.

“Se o seu Michel Temer, no Jaburu, já está montando um governo, para que o julgamento? É um jogo de cartas marcadas! Mas a população está vendo. Cada dia que passa, tem um número maior de pessoas que dizem ‘eu estava caindo no conto do vigário’. Realmente, o seu Eduardo Cunha, por vingança, resolve botar adiante, se juntar com o que há de pior no Parlamento, para fazer o impeachment sem causa, sem crime”.

Jorge Viana reconheceu que a administração de Dilma Rousseff cometeu erros, sendo que um deles foi ter o PMDB como parceiro de governo. O senador disse ainda não entender como alguns integrantes do PMDB classificam de golpe a antecipação das eleições presidenciais para este ano e, ao mesmo tempo, não criticam o processo de impeachment da presidente.

Ele lembrou que pesquisa do Ibope, feita entre os dias 14 e 18 de abril, revela que 62% dos entrevistados querem novas eleições. Além disso, apenas 8% defendem o impeachment de Dilma e a posse de Michel Temer.

 

 

 

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