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Frente fria aquece comércio de roupas; vendas aumentam mais de 40%

Lojas do Centro de Rio Branco estavam lotadas ontem
Lojas do Centro de Rio Branco estavam lotadas ontem

Após dias de calor intenso, os acreanos finalmente podem desfrutar de uma temperatura agradável. Além de proporcionar bem-estar à população, a baixa temperatura também tem aumentado a venda de roupas e agasalhos no comércio em Rio Branco. Crescimento esse que ameniza o prejuízo causado aos comerciantes durante a crise econômica.

Em uma loja, conhecida pelos preços populares, o movimento de clientes foi intenso durante toda esta quarta-feira, 27. Muitas pessoas à procura de agasalhos para se proteger do frio.

A gerente da loja, Ana Márcia Melo, explica que a preparação de estoque de roupas começou junto com as previsões da chegada da frente fria. Ela diz que a procura por roupas de frio começou há cerca de uma semana. Inicialmente as vendas aumentaram cerca de 25%.

“Agora com a chegada da friagem, as vendas aumentaram 40%. A expectativa que toda essa semana seja de temperatura amena, e, enquanto estiver a temperatura baixa, as pessoas vão comprando. Afinal, não temos costume de roupas de frio em casa. Todo ano vende muito”, contou Melo.

Ana Márcia diz que a frente fria veio para “esquentar o comércio e as vendas”. “Foi maravilhoso! A gente sabe que o comércio está passando por momentos ruins. Pode ser até um trocadilho, mas o frio veio para esquentar as vendas”.

Apesar das previsões meteorológicas, muitas pessoas foram pegas de surpresa. É o caso da administradora Neide Rodrigues. Ela afirma que não acreditou que o frio fosse chegar ao Estado, por isso, somente hoje, quarta-feira, 27, foi à procura de agasalhos para os sobrinhos. “Não acreditei no frio do Friale. E ele veio mesmo né?!”.

Autônomos lucram com venda de acessórios
A friagem veio para aquecer o comércio de roupas em geral, inclusive dos vendedores ambulantes, que aproveitaram a baixa temperatura para garantir uma renda extra com a venda de acessórios para o frio, como luvas, gorros e meias.

O autônomo David Cliffer afirma que a procura por esse tipo de acessório tem sido grande. Ele garante que chega a lucrar entre R$ 300 a R$ 500 diariamente. “Essa é uma boa renda em meio essa crise. Fico o dia inteiro aqui, enquanto tiver movimento estamos na rua”, falou.

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