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Delegado avalia operação Fim da Linha em Senador Guiomard

Delegado falou sobre a operação no município. (Foto: Bruna Lopes)

O delegado do Senador Guiomard, Ricardo Casas, avaliou a operação “Fim da Linha” realizada no último dia 31, no município conhecido como Quinari. No local, foram cumpridos oito mandados, com êxito em sete deles. Além disso, vários bens materiais foram apreendidos da organização criminosa, como carro, moto importada, eletroeletrônico, câmeras fotográficas, celulares, arma de fogo e mais de R$ 3 mil que seria fruto do tráfico de drogas.

Casas ressaltou que o padrão de vida de alguns acusados não condizia com a realidade. “Como que uma pessoa vai ter carro e moto na garagem se não trabalha? Coordenamos a operação em Senador Guiomard e tiramos de circulação elementos de alta periculosidade que tentavam ruir a paz social”, declarou o delegado.

Um dos presos no Quinari, se tratava de uma das lideranças da organização criminosa. “Ele estava residindo há pouco tempo no local. Outro preso, era braço direito da organização no município. Era quem articulava, com autorização, os crimes em Senador Guiomard. A operação foi muito exitosa para a localidade”, destacou delegado.

Tivemos o envolvimento de mais de cinquenta policiais civis com apoio da Polícia Militar onde reforça a integração das forças de segurança em nosso Estado, resultado das investigações procedidas aqui em nosso município”, observou delegado Ricardo Casas.

A operação “Fim da Linha”, é caracterizada como a maior operação nesse segmento da história do Acre. Envolveu diretamente cerca de 300 policiais, que cumpriram 204 mandados judiciais contra membros de uma organização criminosa que agia na prática de roubo, tráfico, assaltos e homicídios no Acre. Ao todo, 160 pessoas foram presas em sete municípios acreanos e também nos estados de Goiás e Bahia.

A operação deve seguir um cronograma que inclui também a transferência de presos do Acre para outros estados do país. “Nós queremos extirpar qualquer tipo de organização que venha cometer crimes. Durante a operação, encontramos objetos, drogas e dinheiro em contas bancárias, que podem ter ligação com a prática criminosa. A polícia identificou todas as pessoas e suas funções e com certeza haverá transferência de presos e os manteremos afastados”, ressaltou o secretário de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela.

Além de Rio Branco e Senador Guiomard, as prisões ocorreram em Manoel Urbano, Sena Madureira, Porto Acre, Bujari e Acrelândia.

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