Com o objetivo de apontar a perspectiva do mercado de varejo para o Dia das Mães, comemorado no próximo 8 de maio, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre, por meio do Instituto Fecomercio de Pesquisas Empresariais (Ifepac) realizou pesquisa junto à sociedade rio-branquense. Foram contatados, entre os últimos dias 18 e 22 de abril, 274 empresários do comércio e, de acordo com o estudo, 7,3 em cada 10 comerciantes não acreditam em maior faturamento de vendas para a data, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
O estudo indica, ainda, que 94% dos empresários do comércio local não devem abrir vagas para empregos temporários no Dia das Mães, sendo que apenas 3% acenam positivamente quanto à possibilidade e outros 3% não se manifestaram a respeito. Ainda de acordo com o levantamento, 29% dos empresários acreditam que o Dia das Mães representa um momento para promoções e descontos especiais sobre vendas, enquanto outros 26% definem a data como a segunda mais lucrativa do ano, perdendo apenas para o Natal. 12% considera a ocasião de estímulo para o crescimento da população já endividada.
Dos empresários que esperam menor faturamento para a data, 32% avaliam a dificuldade para o mercado de consumo como o maior entrave para as negociações, de modo que outros 21% apontam como problema direto a redução no poder de compra da população em função de dívidas e o aumento da inflação. Além disso, outros 13% afirmam que a baixa expectativa de vendas ao aumento do desemprego na economia, segundo dados já levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Aproximadamente 75% dos comerciantes, ainda segunda a pesquisa, estimam vendas com valores unitários entre R$ 50 e R$ 200 para a data, sendo que 38% acreditam em negociações com valores médios entre R$ 100 e R$ 200 e, 37%, entre R$ 50 e R$ 100. A expectativa é de que as vendas para o Dia das Mães sejam maiores para consumidores do gênero feminino.
A pesquisa revela, ainda, que 59% dos empresários devem adotar estratégias de vendas na modalidade à vista com desconto, enquanto outros 28% apostam nas compras à vista no crédito, sem desconto sobre o valor.