A Universidade Federal do Acre (Ufac) sediou o primeiro encontro e workshop da Rede Amazônica de Pesquisa em Biofármacos (RAPBioFar), na quarta, 6, e quinta-feira, 7, no campus de Rio Branco. O evento reuniu estudantes de graduação, pós-graduação e pesquisadores para estabelecer linhas de estudo e um diálogo com projetos de pesquisa, numa tentativa de inserir novos cientistas no grupo e expandir a RAPBioFar.
A rede de pesquisa é formada pela Ufac, Universidade Federal do Amapá (Unifap), Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e a Universidade Federal do Pará (UFPA). A Ufac foi a primeira a receber o encontro, que deve acontecer, em breve, nas outras instituições.
O projeto da rede de pesquisa surgiu de uma demanda induzida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), para formação de redes que possam contemplar a pesquisa em fármacos na Amazônia.
Para o coordenador da RAPBioFar, professor José Carlos Tavares Carvalho, da Unifap, os pesquisadores que estão na Amazônia devem direcionar suas pesquisas para gerar produtos que possam valorizar a biodiversidade. “A Amazônia é o celeiro do mundo. O que precisamos fazer é transformar essa riqueza em produtos que possam ajudar a solucionar os problemas de saúde da população brasileira”, afirmou.
A RAPBioFar surgiu para estabelecer grupos para pesquisar biofármacos. Ela foi contemplada dentro da rede de Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal (Bionorte), que tem a função de formação de mão de obra qualificada, principalmente em nível de doutorado. Segundo Carvalho, a rede irá auxiliar as universidades não só na formação de pessoal, como também na geração de produtos e desenvolvimento de novas linhas de pesquisas.