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Angelim apoia a luta antimanicomial e atua em favor da reforma psiquiátrica

Membro da coordenação nacional da Frente Parlamentar em Defesa da Reforma Psiquiátrica e da Luta Antimanicomial, o deputado federal Raimundo Angelim (PT/AC) tem se articulado junto aos militantes do movimento no sentido de apoiar a causa e, no âmbito do Parlamento, desenvolvendo ações para a efetiva consolidação e implementação da Lei 10.216/2001, que preconiza a reestruturação da atenção em saúde mental, defende os direitos das pessoas que necessitam de tratamento e propõe a criação de serviços que possibilitem a inclusão na vida social e a garantia do lugar de cidadãos e cidadãs das pessoas com transtorno mental.

No Dia Nacional da Luta Antimanicomial (18 de Maio), o deputado Angelim reitera seu compromisso com a causa. “Nosso mandato está à disposição e faremos o que estiver ao nosso alcance contribuindo com a Reforma Psiquiátria, esta importante conquista, e por uma sociedade sem manicômios”, disse.

Para tanto, entre outras ações, Angelim destinou recursos de suas emendas individuais ao Orçamento Geral da União (OGU), no valor de R$ 800 mil, para a implantação de um Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Nível II, em Rio Branco.

“Precisamos garantir o cuidado em saúde mental com serviços substitutivos ao modelo tradicional. É fundamental assegurar que toda pessoa receba tratamento digno, que os familiares recebam apoio e orientações necessárias e que os profissionais tenham condições de atuar.”, defendeu.

Arte de Ser – Depois de se reunir com os profissionais, gestores e diretores que atuam nos Caps, o deputado Angelim foi convidado a conhecer o projeto “Arte de Ser” realizado sob coordenação do psicólogo Fernando de Carvalho e do qual participa um grupo de profissionais que atuam na área da saúde mental e que são militantes da luta antimanicomial. Inspirados pelo modelo de tratamento introduzido no Brasil pela psiquiatra Nise da Silveira, radicalmente contrária às formas agressivas de tratamento às pessoas com transtornos mentais, o trabalho realizado pelo “Arte de Ser”, tem como característica principal realizar uma aproximação entre pessoas. Tanto as que são portadoras, quanto as que não são, por meio de interação e sociabilização entre pacientes, profissionais e familiares.

“O resultado são belas telas, poemas, poesias, entre outras formas de arte, em um espaço de convivência onde os participantes não se distinguem nem pela origem, nem pela classe social, nem pela profissão, nem pelo grau de instrução, nem pela idade e muito menos por sua saúde mental”, comentou Angelim.

As atividades são realizadas nas dependências do Parque Capitão Ciríaco, sempre às quartas-feiras e são moderadas com assistência de uma equipe interdisciplinar que envolve profissionais do Estado, do Município, além de acadêmicos e professores da Ufac.

 

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