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Após a invasão de 13 casas populares, Polícia Militar deve reforçar segurança

 As casas vazias devido à desocupação obrigatória durante a Operação Lares foram invadidas. No total, 13 unidades habitacionais, localizadas no conjunto Rui Lino III, foram ocupadas ilegalmente durante este final de semana.

Durante coletiva de imprensa, o secretário de segurança Emylson Farias, afirmou que os invasores devem responder, a princípio, por invasão de domicílio. As famílias que ocuparam as casas recebem aluguel social, portanto possuem moradia.

“Essas pessoas que estão ali tem uma situação socioeconômica bastante fragilizada, mas temos que entender que pessoas tão simples quanto ou mais simples, podem estar na fila de espera”, explicou o secretário.

Após receber denuncia anônima, a Secretaria de Estado de Habitação (Sehab) registrou um Boletim de Ocorrência. Na tarde desta segunda-feira, 23, as famílias que ocuparam ilegalmente as casas devem sair dos imóveis. A partir de agora, policiais militares devem reforçar a segurança no local para evitar novas invasões.

“Algumas dessas casas foram depredadas e arrombadas durante a madruga. Outras estavam danificadas pelos antigos moradores. As pessoas que deixaram as casas alegam que fizeram bem feitorias, levaram inclusive portas, fechaduras, e outros”, contou o chefe do Departamento de Fiscalização da Sehab, Ozeias Silva.

Relatório do MPE aponta que 5 casas foram entregues para uma única família

Segundo relatório da promotoria de urbanismo e habitação do Ministério Público Estadual (MPE), divulgado nesta segunda-feira, 23, cinco casas do Programa Minha Casa Minha Vida beneficiaram uma única família.

A família de Rita Benevides Pinho recebeu cinco unidades habitacionais no Conjunto Esperança. Ela e mais quatro filhas foram beneficiadas com o programa habitacional. Uma das beneficiadas é a professora Raquel Pinho, que não morava no local cadastrado, é solteira e não tem filhos.

Ainda de acordo com o MPE, a distribuição ilegal de casas para uma única família ainda ano é um dos objetos das investigações da Operação Lares. Um procedimento preparatório para apurar os fatos foi instaurado, com foco para a regularidade das obras de urbanização do entorno do Igarapé Fundo, Conjunto Novo Esperança.

Através da assessoria de comunicação, a Sehab informou que somente no final das investigações deve se pronunciar. Até lá, nenhuma informação ou nota oficial será divulgada.

 

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