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CASO MARINA: laudo aponta que motorista estava a mais de 70km/h quando atingiu a vítima

Segundo o laudo, o motorista do carro que atingiu o da estudante de jornalismo e estagiária da rede Amazônica Acre, Marina de Oliveira, de 23 anos, estava a 72,11 km/h, quase o dobro da velocidade permitida na via, que é de 40 km/h. O padeiro Wilki Ferreira de Melo, de 20 anos, deve ser indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

A jovem estudante morreu no dia 4 de abril, quando dirigia a caminho do trabalho. Melo perdeu o controle do carro e atingiu o veículo em que ela estava. Marina se preparava para entregar o trabalho de conclusão na universidade quando a fatalidade aconteceu.

A irmã da vítima, Izabelle de Oliveira Lima, de 26 anos, diz que a família deseja justiça, que o culpado seja condenado e cumpra pena, ainda que mínima. “Só não queremos que ele saia impune e volte a dirigir normalmente como se nada tivesse acontecido. A decisão não vai trazer conforto à família, mas vai amenizar a sensação de impunidade”, disse.

Segundo a Polícia Civil, o laudo divulgado nesta terça-feira, 3, não significa que Melo será preso, pois ele está colaborando com as investigações e contando como tudo aconteceu.

O diretor da Polícia Técnica, Halley Vilas Boas, afirma que as investigações constataram apenas falha humana no acidente de trânsito. “Foi constatado a velocidade excessiva do condutor, houve instabilidade veicular, quando ele adentrou na pista e vitimou fatalmente a Marina”, disse.

Por fim, o delegado responsável pelo caso, Odilon Neto, afirmou que o inquérito foi finalizado e que o laudo deve ser encaminhado ainda esta semana ao Judiciário.

 

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