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DIA DAS MÃES: Mulheres compartilham a experiência de ser mãe

A falta de experiência não fez com que Madeline desistisse de ser mãe
A falta de experiência não fez com que Madeline desistisse de ser mãe

No dia 15 de abril, o pequeno Théo veio ao mundo. No mesmo dia nasceu também a mamãe dele, a nutricionista Madeline Guimarães, de 25 anos de idade.

Com o primeiro filho já no colo, Madeline fala sobre a experiência da maternidade.  “Sempre me falaram o quanto é mágico ser mãe, e desde cedo esperava e planejava o meu momento. Ansiosa, no meu coração eu já sentia que seria a melhor coisa que eu faria a mim mesma, e que eu nunca mais estaria só, ou incompleta. Quando chegou minha vez, os enjoos, a azia e o desconforto me assustaram, mas a cada chutezinho e ultrassom, esquecia-me de tudo e o amor me envolvia”.

Antes do nascimento do Théo, Madeline e o esposo já cuidavam da irmã dela mais nova. As duas haviam perdido a mãe há pouco tempo. “Já me considerava mãe de uma adolescente, que também é muito difícil. Mas, graças a Deus, com a chegada do Théo percebo que todo mundo aqui em casa amadureceu. Até mesmo ela”.

Madeline costuma dizer que o seu amor virou gente. Ser mãe de primeira viagem chega até a assustar um pouco. O que fazer quando o bebê chora? Será que é desse jeito que se faz?

Ela descreve cheia de emoção o que sente. “Hoje, com meu filho em meus braços, descubro o sentido do ditado: ser mãe é padecer no paraíso. É sofrer e chorar junto a cada vacina, exame. É perder noites inteiras de sono e mesmo assim se sentir revigorada quando vê a tranquilidade do seu filho ou um sorriso de canto. É um amor que eu não conhecia, um amor que invade e preenche cada espacinho vazio. Um amor que te faz capaz de enfrentar o que for e a qualquer momento. Confesso que é bem diferente do que pensei que seria, do que ouvia falar. Isso porque é único, um presente de Deus exclusivo para cada mulher que tem a oportunidade de viver esse sonho”.

Uma mãe que também é pai

Dificuldades enfrentadas não impediram Elizângela de participar da educação dos filhos. (FOTO: BRENNA AMÂNCIO)
Dificuldades enfrentadas não impediram Elizângela de participar da educação dos filhos. (FOTO: BRENNA AMÂNCIO)

BRENNA AMÂNCIO

Ser mãe já uma tarefa difícil e importantíssima na vida de uma mulher, ainda mais quando ela tem que se desdobrar como pai também. É o caso da sargento da Polícia Militar, Elizângela Neves Uchoa, que cuida e educa sozinha os dois filhos, um de 10 e outro de 13 anos de idade.

Elizangêla foi abandonada pelo pai das crianças quando o filho mais novo tinha apenas três meses de vida. Foi um período difícil, porque desde os 24 anos, ela havia começado o trabalho como policial e ainda lutava para fazer a faculdade de Direito.

Nesse tempo, Uchoa recorda que o filho mais velho passou por um momento complicado. Ele sofria de epilepsia e precisava tomar remédios fortes. Isso o deixava hiperativo e, consequentemente, rebelde na escola. “Como eu passava muito tempo ausente, devido ao trabalho e aos estudos, ele foi ficando difícil. Então chegou um dia que precisei sentar com eles e ser bem direta. Disse que precisava da ajuda deles e colaboração, pois era, sozinha, pai e mãe”.

A conversa deu certo. Os filhos de Elizângela não só a compreenderam como passaram a admirá-la mais. “Meus filhos dizem que têm muito orgulho de mim. Sentem muito ciúme e até escolhem com quem posso namorar ou não”, afirmou entre risos.

Segurança dos filhos
Sendo uma militar, Elizângela precisa tomar alguns cuidados em relação à segurança das crianças. “Em casa temos algumas restrições para nossos filhos não ficarem expostos. Como a gente atende algumas ocorrências, pode acontecer de alguém querer se vingar nos meus filhos. Tanto que nas redes sociais não tenho foto das crianças. Nem o nome completo deles eu gosto de divulgar. Na escola, eu oriento a eles não dizerem que são filhos de militar”, relata.

Por muitos anos, a sargento Uchoa trabalhou na rua, atendendo ocorrências. Ela reconhece que a sua profissão é de risco. Por isso, ela assumiu uma postura firme em casa. “Tem uma senhora que me ajuda desde que eles nasceram. Às vezes, sem querer, eu acabo sendo mais militar em casa. Tenho, é claro, aquele lado materno, mas um tanto militar, em relação às regras. Converso muito com eles, falo como é a vida lá fora, como é o meu emprego”.

Além de ser mãe, pai e militar, Elizângela não abre mão de ser uma mulher vaidosa. Ela, sempre que pode, cuida da estética, malhando para se manter em forma. “Sou mulher. Eu amo o que eu faço. Quando você consegue conciliar o que você faz com suas obrigações em casa, tudo se torna mais gratificante. Meus filhos me fazem sentir como se eu fosse a heroína deles”.

Elizângela teve como exemplo a própria mãe. Ela foi adotada por uma mulher de origem humilde, que além dos seis filhos ainda escolheu criá-la. “Ela ia vender quibe e salgadinhos nos lugares e eu ia com ela. O conselho que ela me dava era: estude, estude e estude. Entrei para a polícia mais por necessidade, mas acabei gostando”.

Mãezona da Guarda Mirim
Hoje, aos 37 anos, a sargento Uchoa é subcoordenadora da Guarda Mirim do 3º Batalhão. “Eu, o capitão Deusdete e mais dois auxiliares coordenamos esse projeto, que tem tirado dezenas de crianças e adolescentes das ruas. Aconselhamos como pais, porém, com uma pitada de disciplina militar”.

Dia das Mães: conheça a história de amor de Antônia, mãe e pai de nove filhos

Apaixonada pelos filhos, Alderlana frisa que faz questão de estar sempre perto de toda a família
Apaixonada pelos filhos, Alderlana frisa que faz questão de estar sempre perto de toda a família


BRUNA MELLO

Hoje, a dona de casa, Antônia Alderlane de Freitas, de 52 anos, fala orgulhosa dos seus nove filhos. Durante a infância dos cinco filhos de sangue, ela deixou o pai das crianças e assumiu a responsabilidade de educar e criar os filhos. Conseguiu um trabalho como empregada doméstica, onde trabalhou durante 18 anos.

Antônia é exemplo vivo de que coração de mãe sempre cabe mais um. Além dos cinco filhos, a dona de casa adotou mais duas crianças. Na casa onde trabalhava, havia mais dois meninos que passavam o dia inteiro sob seus cuidados. No antigo trabalho, ela entrava as 6h e saía as 20h, quando o pai das crianças chegavam. Logo os meninos cresceram tendo Antônia também como uma imagem materna.

“Enquanto eu estava no trabalho cuidando da casa e das crianças, os meus filhos estavam em casa cuidando uns dos outros. Os mais velhos cuidavam dos mais novos”, recordou Antônia.

A dona de casa passou por muitas dificuldades durante a criação dos filhos. Ser mãe e pai exige força e cautela, qualidades que Antônia tem de sobra. Diversas vezes, a mãe abdicou de suas vontades para fazer as dos filhos. Comprar roupa nova, alimentação, fazer passeios, eram algumas atividades que Antônia renunciava para que os filhos pudessem usufruir.

“Eu aprendi a ser tão forte, ser pai e mãe ao mesmo tempo, que hoje muitas coisas não me abalam. Ser mãe foi muito gratificante. Hoje, meu filho mora em uma casa bonita, mas na época nós morávamos em um casebre na beira de um igapó”, disse.

Apesar de parecer uma mãe durona, o brilho no olhar e felicidade no sorriso ao falar dos filhos mostra que Antônia é uma pessoa realizada. Ela lembra que a educação dos filhos homens foi mais difícil, afinal entender o universo masculino e falar sobre vários assuntos era complicado.

“Foi muito difícil. Quando chega a adolescência é bem pior, quando são crianças é mais fácil. Falar de drogas, de amizades, de mulheres. Hoje ao ver meus filhos estruturados e bem, me dá uma sensação de dever cumprido. Eu me sinto realizada”.

Para Antônia, a educação que deu aos filhos é uma resposta positiva a sociedade. “As pessoas dizem que criar filho sozinha é criar marginal para socie-dade. Muitas vezes é melhor estar sozinha do que mal acompanhada. Se for para ter um esposo que vai trazer maus exemplos para dentro de casa é melhor viver sozinha”, afirmou.

Ser mãe é desdobrar a vida em um, dois, no caso de Antônia, em nove filhos. O amor sempre foi o combustível para dar força e seguir em frente. Hoje, depois de muitos anos sozinha, ela encontrou um grande amor e se casou novamente. Filhos criados, agora Antônia curte os netos e o esposo.

“Mãe é tudo! A palavra mãe é muito significativa na vida de um filho que sabe o valor de uma. Uma mãe anula sua própria vida para viver a dos filhos. Na Bíblia diz, que o amor de mãe é o único semelhante ao de Deus”.

Apesar de ser difícil reunir toda a família, sempre tem algum filho, nora ou neto por perto. O empresário e filho mais velho, Saymon Souza, de 29 anos, lembra que ajudava a cuidar dos irmãos enquanto a mãe trabalhava. Emocionado, ele diz a mãe é um exemplo de vida. “Ela é tudo pra mim! Desde pequeno ela me ensinou o caminho certo. Eu agradeço muito a minha mãe pela pessoa que eu sou, sou muito grato pelos ensinamentos dela”, declarou.

Empresária, jornalista, esportista, estudante e mãe: Andréia se desdobra para educar e participar da vida do filho

Apesar de parecer uma mãe durona, o brilho no olhar e felicidade no sorriso dos filhos mostra que Antônia é uma pessoa realizada
Apesar de parecer uma mãe durona, o brilho no olhar e felicidade no sorriso dos filhos mostra que Antônia é uma pessoa realizada


BRUNA MELLO

Algumas mães trabalham fora, às vezes em mais de um emprego, e ainda tem muito trabalho em casa. A correria do dia-a-dia dificulta os momentos com os filhos. A empresária, Andreia Ribeiro, de 39 anos, é prova de que é possível conciliar trabalho, estudos, atividades físicas e família.

O dia de Ribeiro começa bem cedo. Ela prepara o café do filho Vinícius, de 10 anos, arruma e o leva para a escola. Depois a mãe segue para a academia, quando termina os exercícios ela vai para o trabalho. No intervalo para almoço, Andréia busca Vinícius na escola, e logo após o almoço, antes de voltar ao trabalho, ela deixa o pequeno no inglês ou taekwondo. Ao final do dia, busca o filho, prepara o jantar e organiza a casa. Mas, o dia da jornalista ainda não terminou. A noite, ela ainda vai para a pós-graduação.

Com o dia corrido, sobra tempo para dar atenção ao filho? A empresária explica que a falta de tempo é maior dificuldade que encontrou durante a maternidade. Mesmo assim, ela procura otimizar e conciliar as atividades. Apaixonada pelo filho, Andréia faz questão de participar da vida do pequeno.

“Nem sempre eu posso estar com ele. Mas tudo que eu posso, por exemplo, buscar ele em qualquer atividade, eu faço questão. Aproveito muito esses momentos”, falou Andreia, que depois de um dia corrido ao deitar a cabeça no travesseiro tem a sensação de dever cumprido.

Andréia conta que foi muito criticada pela maneira que optou educar o filho. Ela diz ser uma “mãe fora dos padrões”. “Eu não amamentei meu filho por opção. E a criação que eu dou pra ele, também é bem diferente. Não sei se vou acertar ou errar, mas por enquanto estou acertando. Eu procuro ser amiga dele. Vinícius conversa de tudo comigo. Eu nunca minto pra ele”.

A maternidade muda tudo na vida da mulher. Mudam as prioridades, o modo de ver o mundo, a rotina e etc. A jornalista acredita que ser mãe a tornou uma mulher mais útil e responsável. Outra mudança foi controlar e observar todas suas ações. “A criança ela faz interpretação do que você fala, mas sim do que você faz”, completou.

O que é ser mãe?
Ser mãe significa mudar sua vida, seu tempo, seu pensamento, significa ter uma razão de ser pelo resto da vida. Para Andréia, ser mãe significa algo valoroso. “Me sinto importante como mãe. Acho que me sinto mais importante como mãe, do que como Andréia. Quando se é mãe você nunca está sozinha ou triste”.

Apesar de não pensar em ter mais filhos, hoje, a jornalista não consegue se imaginar sendo outra coisa que não seja mãe do Vinícius. “Chego até a me arrepiar de pensar. Ele foi muito querido e planejado. Eu queria um menino, eu queria naquela idade, eu queria que o nome fosse Vinícius, eu sonhei e idealizei isso. Tento até não sufocar ele às vezes”, disse.

Dia das Mães
Há quem diga que Dia das Mães é todo dia. Afinal, elas são as responsáveis por gerar e cuidar dos filhos. Amor maior não há. Vinícius, apesar da pouca idade, sabe bem o valor da mamãe.

Andréia lembra que no último Dia das Mães, o filho preparou um café da manhã para ela. “Ele faz eu me sentir especial. Eu sei que é dele porque não tem nada de requinte. Sabe o que é uma criança fazer o café? O último ele fez um sanduíche, colocou mortadela, banana, calda, tudo que ele encontrou na geladeira. Aí ele colocou um galhinho de samambaia porque não achou uma flor. Quando olhei para o sanduíche pensei: vou ter que comer”, recordou entre sorrisos.

A alegria de cuidar de um filho especial

Cris relata que não existe uma regra exata para se cuidar de um filho especial, o importante é ter amor
Cris relata que não existe uma regra exata para se cuidar de um filho especial, o importante é ter amor


TIAGO MARTINELLO

Não existe uma fórmula mágica para mensurar se uma mãe é boa ou ruim. Cada mãe é mãe do seu jeito. Mas às vezes a dedicação ao filho requer mais do que um carinho, um presente, um conselho ou até mesmo um sermão. Às vezes, cuidar de quem se ama exige sacrifício, abnegação. Abrir mão de muitas ambições na vida para se dedicar a um propósito maior: garantir a felicidade e a qualidade de vida ao filho, quando ele não consegue ter isso por conta própria.

Cristiana Locatelli Duarte, a ‘Cris’, sabe bem como é isso. Ela é mãe do Rui Aldo Duarte, o ‘Ruizinho’. Ruizinho tem 25 anos. No entanto, sua idade mental está em algo entre 8 a 12 anos, devido a implicações de ter nascido prematuro e a sequelas e de uma paralisia cerebral ainda nos seus primeiros anos de vida. Ser mãe não é uma tarefa natural fácil. Ser mãe de uma criança especial, que, devido à sua condição, requer maiores cuidados, torna a tarefa mais árdua ainda.

Mas não é com a vista focada nas dificuldades que Cris enxerga a situação dela ou do filho, Ruizinho. Muito pelo contrário, ela conta, radiante e convictamente, que o Ruizinho é a maior realização de sua vida, como mãe e como pessoa. O Ruizinho é sua alegria. E ela se orgulha muito dos esforços que fez para poder dizer que o filho hoje é uma pessoa feliz.

Cris recorda que, no início, quando recebeu a notícia de que o filho não seria ‘como todos os outros’, foi um choque. O primeiro diagnóstico, de um hospital de Porto Alegre, era assustador: Ruizinho era um bebê em estado vegetativo. A previsão é de que seria uma pessoa em estado vegetativo ao longo de toda a sua vida, e talvez não fosse uma vida longa. “Fiquei travada por quase 12 horas”. Quando o baque de Cris passou, ela começou a voltar à sua racionalidade prática. O instinto materno falou mais alto. “É meu filho, e ele só tem a mim, neste momento”.

Cris e o marido, o saudoso advogado Rui Duarte, hoje falecido, esperaram até o Ruizinho ter 9 meses, quando ele já não seria mais um bebê prematuro, e começaram a levá-lo para inúmeras consultas médicas. O resultado reforçava seu estado vegetativo, mas algo diferente acendeu a esperança de Cris. “Os exames diziam uma coisa, mas as reações dele eram outras”. Isso foi o suficiente para Cris se apegar à esperança de que Ruizinho superaria aquela condição.

Dali pra frente, Cris e Rui levaram o filho para vários tratamentos. E ele começou a responder. Mas infelizmente, Ruizinho teve outro revés. Ele sofreu paralisia cerebral, e teve síndrome de entupimento das aortas do coração. Ruizinho teve ataques e precisava ser monitorado o tempo todo. Cris se deu conta ali que o papel de mãe não tem limites. Rui e ela tomaram uma decisão: não iam desistir de Ruizinho. Tudo o que pudesse ser feito ao alcance deles para que o filho evoluísse no seu estado mental e físico seria prioridade em suas vidas.

Cris levou isso à risca. E foi a insistência dela que fez Ruizinho superar o diagnóstico inicial de vegetativo, as sequelas da paralisia cerebral e hoje ser um garotão sempre feliz e cativante.

“Eu coloquei toda a minha vida profissional em segundo plano. Larguei tudo na minha vida para cuidar de outra. E eu não sabia os efeitos disso. Mas hoje eu vejo que sou uma mãe realizada, pois sei que meu filho é feliz e tem qualidade de vida”, completou Cris.

Maternidade também por escolha
Cris conta que não há segredo para cuidar de um filho com necessidades especiais. É algo que a vida vai te ensinando a lidar. E o amor materno serve como motivação para que o empenho seja o maior possível. Quando se ama, dá-se o melhor de si. Além do mais, Cris não é só mãe do Ruizinho. Nos cuidados com o seu filho, ela acabou encontrando Rose Braga, ganhando uma aliada e também uma filha. E Rose deu a Cris à experiência completa de ser mãe.

Rose chegou à casa de Cris ainda adolescente para cuidar de Ruizinho quando ele tinha apenas 1 ano. Vinda de uma família problemática, Rose passou a morar na casa dos Duarte. Ruizinho foi ganhando o coração de Rose. E logo o ‘trabalho’ de cuidar do garoto se tornou em amor. A jovem Rose não conseguiu mais largar Rui Aldo. Ela virou a segunda mãe dele. Ruizinho virou até o epicentro vocacional para Rose. Através dos cuidados com ele, Rose descobriu que tinha aptidão e vocação para ser fisioterapeuta. Com ajuda de Cris, ela fez o curso superior.’

Hoje, Rose é uma profissional de sucesso, com especializações em Ortopedia e traumas, RPG, Dermato-funcional, neurologia, e mais. Ainda assim, a profissionalização e independência de carreira não a fez deixar de lado o primeiro e maior de seus pacientes: Ruizinho. Rose hoje é quem garante a tranquilidade de Cris. Quando ‘deixar essa terra’, Cris se emociona em dizer que vai com a certeza de que seu filho, Rui Aldo, o Ruizinho, vai ficar nas melhores mãos possíveis. A de Rose, que inclusive, legalmente já adquiriu a guarda e o adotou como seu filho.

“O filho adotado a gente escolhe, é genuíno. Com a Rose eu pude viver todas as experiências de mãe que não tive com o Ruizinho. Eu aconselhei, transmite valores. E é um orgulho ver a pessoas que ela se tornou e o gesto de amor que ela tem pelo nosso Ruizinho”, finalizou Cris.

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