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OPERAÇÃO LARES: Sete pessoas descumpriram ordem de despejo; 6 imóveis foram danificados

A Polícia Civil acompanhou a ordem de despejo de 37 moradores do conjunto Rui Lino III, nesta segunda-feira, 16. Eles são suspeitos de adquirir de forma ilegal as unidades habitacionais. No total, sete pessoas descumpriram a ordem judicial e seis imóveis foram danificados.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Roberth Alencar, as pessoas que destruíram parte dos imóveis e retiraram pertences das obras devem responder por furto e dano ao patrimônio público.
“As famílias tiraram telhas, portas, grades, portões. Estamos confeccionando um relatório para comunicar ao juiz”, acrescentou o delegado.

Alencar explica que as pessoas que insistem em continuar nas casas podem ter o pedido de prisão preventiva, ou receber nova notificação de desocupação. “O juiz é que vai decidir, se ele decreta prisão ou se fará novas notificações para essas famílias”.

A 3ª fase da Operação Lares, deflagrada na quinta-feira, 12, cumpriu 74 ordens judiciais em conjuntos habitacionais na Capital. Ao todo, foram 37 medidas cautelares de afastamento do imóvel e 37 conduções coercitivas de pessoas beneficiadas no esquema fraudulento de casas populares.

Operação Lares
A operação investiga a venda de casas populares do programa Minha Casa, Minha Vida. O esquema de venda ilegal de casas populares movimentou cerca de R$ 1 milhão no Estado. Desde o começo da investigação, mais de 100 pessoas foram ouvidas. Foi identificada a venda de 40 unidades habitacionais. As casas eram vendidas por R$ 5 mil a R$ 30 mil.

Durante a segunda fase da Operação Lares foram presos os diretores executivo e social da Secretaria de Habitação do Acre (Sehab), Daniel Gomes e Marcos Hulk. Além da ex-funcionária terceirizada Cícera Silva e a assistente social e empresária Rossandra Lima. Cinco veículos foram apreendidos.

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