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No Acre, 20 casos de microcefalia estão sob investigação; 17 já foram descartados

 BRUNA MELLOSegundo Boletim Epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde (MS) nesta quarta-feira, 4, 20 casos de microcefalia e alterações do sistema nervoso estão sendo investigados. Destes, 17 casos já foram descartados.

Apesar do MS apontar 37 notificações da doença. O último boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre), no dia 18 de abril, 23 casos de microcefalia estão sob investigação.

Ainda de acordo com o último boletim da Sesacre, 39 casos da doença foram notificados no Estado. Do total, 35 casos são de pessoas que residem no Acre, três são naturais de Rondônia e um do Amazonas. Até agora, 12 casos foram descartados por investigação clínica/epidemiológica e/ou laboratorial.

Quanto aos casos por município, oito haviam sido notificados na Capital, enquanto Jordão, Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul descartaram um caso cada. Ao todo, nove cidades apresentaram casos da doença.

O Ministério ainda estuda os casos de microcefalia e a possível relação com zika vírus e outras infecções congênitas. O MS lembra ainda que, a doença pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do vírus, como sífilis, toxoplasmose, rubéola, herpes viral, e outros.

Acre segue na lista dos estados com epidemia de dengue

Segundo o MS, o Acre continua na lista dos estados com surto de dengue. Rondônia e Tocantins, na Região Norte; Paraíba e Pernambuco, no Nordeste; Espírito Santo, no Sudeste; Paraná, no Sul; e todas as unidades da federação do Centro-Oeste: Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás são os outros estados que estão passando por um surto da doença.

Em todo o Brasil, no período de 1º de janeiro a 2 de abril, já são 802,4 mil registros de dengue, 13% a mais do que no mesmo período do ano passado, quando 705,2 mil pessoas ficaram doentes.

A alta de infectados fez o País entrar em situação de epidemia, que acontece quando a incidência da doença ultrapassa 300 casos por 100 mil habitantes. Este ano, a epidemia foi detectada com duas semanas de antecedência em comparação com o ano passado.

 

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