X

“O mal por si só se destrói”, diz Jorge Viana ao se referir a Eduardo Cunha e PMDB

O vice-presidente do Senado Federal, Jorge Viana (PT/AC), comentou em sua página no Facebook, sobre o afastamento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Ele foi afastado do mandato de deputado federal na quinta-feira, 5, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator da Operação Lava Jato, Teori Zavascki.

“O Supremo Tribunal Federal, em uma decisão do Ministro Teori Zavaski (relator da Lava Jato), afastou da Presidência da Câmara o Deputado Eduardo Cunha. Ele que concebeu, executou e comandou o impeachment na Câmara (golpe), agora perde o mandato de deputado”, disse.

O senador criticou o fato de afirmarem que Cunha não possui prerrogativa para continuar como deputado federal, porém, foi-lhe permitido presidir a sessão que votou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“De cara uma grande contradição: como alguém pode ter autoridade para conduzir impeachment e não pode exercer um simples mandato de deputado? Isso desmascara o golpe e mostra a ilegitimidade do impeachment. Crise política se agrava”.

Jorge ressaltou, ainda, que caso o Cunha seja preso, poderá prejudicar o governo de Michel Temer (PMDB).

“Cunha, se preso, pode se transformar no maior delator da Lava Jato, danificar de morte o PMDB e acabar com o governo Temer antes de começar. Tem um dito popular que diz: ‘o mal por si só se destrói’. O Brasil está precisando do que cada um de nós tem de melhor, e não do que temos de pior. Tomara que nosso País encontre uma maneira de virar essa página e sair da crise”, finalizou.

O pedido de afastamento do deputado foi pela Procuradoria-Geral da República, em dezembro, e apontou 11 situações que comprovariam o uso do cargo por parte de Cunha para “constranger, intimidar parlamentares, réus, colaboradores, advogados e agentes públicos com o objetivo de embaraçar e retardar investigações”.

A Gazeta do Acre: