O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai/AC) iniciou, no dia 23 de maio, as ações do Programa Brasil Mais Produtivo – que prevê modificações rápidas e de baixo custo nas empresas para alcançar ganhos expressivos de produtividade por meio de técnicas de manufatura enxuta. A iniciativa, sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), tem como parceiros, além do Senai a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O Programa é uma resposta rápida para o dilema da baixa produtividade da indústria brasileira e almeja atender 3 mil empresas indústrias de pequeno e médio porte em todo o Brasil, com o objetivo de aumentar em 20% sua produtividade. “A metodologia usada é a Lean Manufacturing conhecida como Manufatura enxuta e baseia-se na redução dos sete tipos de desperdícios (superprodução, tempo de espera, transporte, excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos)”, explicou a coaching e engenheira de alimentos, Rejane Pina, do Senai baiano, informando que a consultoria terá carga horária de 120 horas.
Atento às necessidades de melhoria da produtividade das indústrias locais, o presidente do Sindicato da Indústria de Alimentos (Sinpal) e proprietário da Miragina, José Luiz Felício, garantiu a consultoria para nove empresas do setor. “O programa vai trazer ganhos de eficiência em curto prazo para as pequenas e médias empresas participantes. Assim, vamos melhorar o padrão médio de desempenho da indústria”, garantiu.
Resultados – Ao fim das 120 horas de consultoria, é esperado que a empresa aumente em, pelo menos, 20% sua produtividade. Para a avaliação dos resultados, serão utilizados quatro indicadores:
– Capacidade produtiva: o aumento da quantidade de unidades produzidas em um espaço de tempo;
– Movimentação: a diferença entre o tempo de movimentação antes e depois do programa;
– Qualidade: a diferença entre o retrabalho antes e depois do programa;
– Retorno financeiro: a diferença entre o retorno financeiro e o que foi investido no programa.