*Pega Renan, pega Jucá, pega Sarney, pega Cunha!
*E não olhe feio pro Janot, não, leitor, se não o bicho te pega também.
* “Ele parece um ursinho pimpão!”, diz o Dim, aqui ao lado.
*Eu, hein.
*E a polícia tomou conta de vez da editoria de política, na Capital Federal.
*Após as quedas de dois ministros, denúncias contra outros dois, e agora a alta cúpula do PMDB sob a mira da Justiça, o cerco vai ficando cada vez mais apertado para o presidente interino Michel Temer.
*Afinal, como confiar num plano de “salvação nacional” liderado por um partido tão entranhado quanto o PT nos esquemas de corrupção que deram origem à Operação Lava Jato?
*Acabou a lua de mel, esvaneceram as esperanças até dos mais otimistas com a mudança de governo…
*E, em Brasília, voltam a ganhar força os movimentos a favor das novas “Diretas já!”:
*A antecipação das eleições para a escolha de um novo presidente, em outubro, junto com as eleições municipais.
*O que antes era tratado como um devaneio do senador Cristovam Buarque e companhia já começa a ser visto como uma das soluções mais sensatas e, de fato, resolutivas para a inexorável crise política que toma conta do país.
*A que ponto chegamos…
*Do lado de cá, nossos parlamentares parecem que aprenderam ontem a palavra CPI.
*É CPI disso, CPI daquilo…
*Égua!
*Bom, se um deles conseguir mostrar à sociedade os resultados concretos de uma (!) única CPI realizada naquela Assembleia Legislativa…
*O Lhé disse que sai correndo nuzinho em frente à Praça da Revolução.
*Vixe!
*Ninguém quer ver isso, não.
*Agora, falando sério…
*É muita falta do que propor, né?
*Paixões partidárias à parte, veio do deputado Daniel Zen uma argumentação lúcida, óbvia até:
* “Nenhum de nós e nem esta Casa terá a capacidade de investigar, como tem uma instituição cuja Constituição atribuiu a ela esta função principal. Nossa função principal é legislar”.
*E ponto final, excelências.
*Uma coisa é cobrar providências, apontar problemas e propor soluções para as demandas do Estado…
*Mas querer meter o bedelho onde não se domina o “ofício” é, no mínimo, leviano.
*Desmoralizante até, como já ocorreu em tantas outras situações semelhantes, em legislaturas anteriores.
*Enfim…
*O telefone toca.
*É ele!
*Aliás, só dá ele na boca do povão esta semana.
* “A que devo a honra, Friale?”, digo, lisonjeada.
* “Fiquem atentos à intensidade dessa onda de frio, que será um tsunami de tão forte!” (SIC).
*Sempre passional o nosso brujinho.