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Gazetinhas 08/06/2016

*Pega Renan, pega Jucá, pega Sarney, pega Cunha!

*E não olhe feio pro Janot, não, leitor, se não o bicho te pega também.

* “Ele parece um ursinho pimpão!”, diz o Dim, aqui ao lado.

*Eu, hein.

*E a polícia tomou conta de vez da editoria de política, na Capital Federal.

*Após as quedas de dois ministros, denúncias contra outros dois, e agora a alta cúpula do PMDB sob a mira da Justiça, o cerco vai ficando cada vez mais apertado para o presidente interino Michel Temer.

*Afinal, como confiar num plano de “salvação nacional” liderado por um partido tão entranhado quanto o PT nos esquemas de corrupção que deram origem à Operação Lava Jato?

*Acabou a lua de mel, esvaneceram as esperanças até dos mais otimistas com a mudança de governo…

*E, em Brasília, voltam a ganhar força os movimentos a favor das novas “Diretas já!”:

*A antecipação das eleições para a escolha de um novo presidente, em outubro, junto com as eleições municipais.

*O que antes era tratado como um devaneio do senador Cristovam Buarque e companhia já começa a ser visto como uma das soluções mais sensatas e, de fato, resolutivas para a inexorável crise política que toma conta do país.

*A que ponto chegamos…

*Do lado de cá, nossos parlamentares parecem que aprenderam ontem a palavra CPI.

*É CPI disso, CPI daquilo…

*Égua!

*Bom, se um deles conseguir mostrar à sociedade os resultados concretos de uma (!) única CPI realizada naquela Assembleia Legislativa…

*O Lhé disse que sai correndo nuzinho em frente à Praça da Revolução.

*Vixe!

*Ninguém quer ver isso, não.

*Agora, falando sério…

*É muita falta do que propor, né?

*Paixões partidárias à parte, veio do deputado Daniel Zen uma argumentação lúcida, óbvia até:

* “Nenhum de nós e nem esta Casa terá a capacidade de investigar, como tem uma instituição cuja Constituição atribuiu a ela esta função principal. Nossa função principal é legislar”.

*E ponto final, excelências.

*Uma coisa é cobrar providências, apontar problemas e propor soluções para as demandas do Estado…

*Mas querer meter o bedelho onde não se domina o “ofício” é, no mínimo, leviano.

*Desmoralizante até, como já ocorreu em tantas outras situações semelhantes, em legislaturas anteriores.

*Enfim…

*O telefone toca.

*É ele!

*Aliás, só dá ele na boca do povão esta semana.

* “A que devo a honra, Friale?”, digo, lisonjeada.

* “Fiquem atentos à intensidade dessa onda de frio, que será um tsunami de tão forte!” (SIC).

*Sempre passional o nosso brujinho.

A Gazeta do Acre: