Após repercussão e protesto da família, a Polícia Civil decidiu falar sobre as investigações do desaparecimento de Rairleny Ganun da Silva, 19 anos, e Arnaldo Reis Praxedes, 63 anos, desaparecidos há sete dias. A polícia afirmou que trabalha com três linhas de investigação: sequestro, homicídio e latrocínio.
Na última quinta-feira, 2, a jovem estudante saiu com o ex namorado e pai de um dos seus filhos, Arnaldo, para trabalhar. O carro em que o casal estava foi encontrado incendiado no sábado, 4, no Ramal do Pica Pau, na Estrada do Amapá.
A polícia revelou que, no mesmo dia que o carro foi encontrado, a casa de Praxedes foi invadida e duas televisões foram roubadas. Duas equipes da polícia estão em campo colhendo informações sobre o caso.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Pedro Paulo Buzolin, nenhuma possibilidade é descartada. Ele destaca que a polícia investiga o envolvimento de outras pessoas no caso. “Os dois tinham uma relação conjugal, mas não era estável. Nenhuma hipótese é descartada”, acrescentou.
Família faz protesto
Membros da família e amigos da estudante, realizaram um protesto na tarde desta segunda-feira, 6, para cobrar respostas das autoridades. Os manifestantes fecharam a Rua do Divisor, no Bairro Vitória, por aproximadamente uma hora.
O irmão da jovem, Railton Ganun, de 22 anos, diz que a família está desesperada a procura de Rairleny. O filho da jovem, de 4 anos, não para de perguntar pela mãe. “É desesperador”, falou.
![FOTOS/ARQUIVO PESSOAL](https://agazetadoacre.com/noticias/wp-content/uploads/2016/06/MANIFESTO-FOTO-ARQUIVO-PESSOAL-300x194.jpg)