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Sindicalista sofre sequestro relâmpago e caminhonete é levada

 Mais um sequestro relâmpago é registrado em Rio Branco, desta vez, as vítimas foram o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, e o filho de 13 anos. Os momentos de terror ocorreram na noite desta quarta-feira, 15, quando o sindicalista voltava para casa na companhia do filho quando foram abordados em frente da casa da família, localizada no residencial Santo Afonso.

A esposa de Batistela, Emelym Tonnely, relata que quatro homens armados renderam pai e filho no portão de casa. Vendados e amarrados os dois foram levados à uma colônia abandonada na Vila Campinas.

“Lá viveram momentos de horror. Os sequestradores diziam que tinham pessoas deles na em casa comigo e nossas filhas, que tinham matado nossos cachorros. Também queriam dinheiro, mas meu marido só tinha 8 reais na carteira, falavam o tempo todo no celular. Também diziam que iriam matá-los”, descreveu Emelym.

Enquanto isso, a esposa e as filhas viviam momentos de angústia já que não sabiam o paradeiro deles. A essa altura os celulares estavam fora de área. Ainda em cativeiro, a intenção dos sequestradores era sacar dinheiro no amanhecer do dia. Batistela exigiu que o filho fosse junto, contrariando os sequestradores.

Até que por um momento, os bandidos deixaram pai e filho vendados e amarrados em um ramal na Vila Campinas, mas diziam que não era para fugir porque tinha um lá. “Foi aí que o Edmar percebeu que não tinha ninguém, soltou meu filho e meu filho o soltou. Andaram em direção aos barulhos dos carros, pois imaginavam que era a BR. Lá conseguiram carona num caminhão e ficaram na Polícia Rodoviária Federal, de lá ele me ligou pedindo para ir buscá-los”, detalhou a esposa do sindicalista.

Passado o susto, Emelym afirma que as mãos do meu marido estão bem inchadas e avermelhadas. “Levaram todos os documentos cartões, os celulares, notebook, aliança de casamento e a caminhonete. Nada disso nos importa, só eles estarem bem já me basta!”, desabafou Emelym.

Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil. Até o fechamento desta edição os objetos não tinham sido recuperados.

edmar_campanha-assessoria

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