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“O fim último da ciência”

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
30/07/2016 - 04:36
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Desde Heráclíto 500 anos antes de Cristo, com sua tese do “Logos” que mais tarde seria a mesma do apóstolo João: “No princípio era o Logos…” passando por Tomás de Aquino, com a sua cosmologia e seu motor imóvel, abeberado dos ensinos de Aristóteles; ou mesmo de Leibniz (1646-1716) e sua monadologia; com o argumento que as mônadas, seriam substâncias simples (imateriais) e que teriam em si a sua própria determinação, perfeição essencial e finalidade interior (centros de força que comporiam a realidade, sós ou agregados). Pois bem, desde Heráclito que o homem investe nessa possibilidade de demonstrar Deus e a criação do universo.

Mais recentemente Emanuel Kant (1724-1804) fez uma revisão da metafísica de Leibniz, complementando seus princípios fundamentais. Kant, mesmo impressionado com a tese ontológica de Anselmo, cosmológica de Aquino e, notadamente da idéia teleológica ( fins e organização do universo), considerou todas essas possibilidades da existência de Deus e do universo como não possíveis aos limites da razão humana. Por outro lado criou a sua própria idéia de Deus. O Deus moral.

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Karl Popper (1902-1994) físico, matemático e filósofo, dizia que o avanço da ciência se dá pela criatividade de imaginar hipóteses novas que possam explicar e resolver os problemas gerados pelas expectativas humanas preexistentes. Isto é, o fim último da ciência é o homem e as suas agruras terrenas. Corrobora com essa idéia o existencialismo dos anos 30, tendo à frente Jean Paul Sartre (1905-1980). Essa corrente filosófica faz uma reflexão sobre a vida do homem, seu abandono e suas angústias: Também exalta a liberdade pessoal e sublinha a necessidade de tornar a vida significativa e não buscar “encontrar” o significado da vida.
Atualmente a ciência, inclui-se aí somente aquelas de cunho de investigação empírica, apesar do avanço a passos largos, não atende a demanda de problemas advindos da existência humana, pois nós, simples mortais, continuamos sem respostas para muitas necessidades básicas, cruciais para a sobrevivência humana. Só a guisa de exemplo, estatísticas recentes dizem que 550 milhões de pessoas moram em favelas. Os viciados em drogas são hoje milhões, envolvendo um “comércio” na ordem de 400 bilhões de dólares. Há 100 milhões de crianças de rua nas mega-cidades, espalhadas pelo mundo aguardando um horizonte melhor. Onde estão os mecanismos científicos avançados, no campo: da economia; da política; do direito; do social; da ciência médica, etc., que não encontram solução para os problemas humanos? A realidade dos problemas se torna mais assustadora quando se faz uma análise das tendências para os próximos dez anos. Não existe o menor sinal de que os problemas serão menores.

Por outro lado à ciência tecnológica está aí para oferecer todas as vantagens, notadamente, no campo do entretenimento. Ocorre que esse “avanço” da ciência tecnológica não livra o mundo, o de hoje e o de amanha, das ameaças de destruição total. Não se trata de idéia idiota, não, pois sei da importância que a tecnologia tem, especialmente no perscrutar dos fenômenos que permeiam o planeta terra e, por expansão, todo o sistema cosmológico.

Mas, todo esse fantástico avanço tecnológico somados aos fabulosos progressos da ciência, tem sido insuficiente para debelar causas primárias que afetam e aumentam a cada dia, a má sorte dos 202 bilhões de brasileiros. Sendo assim, indagamos, aos quatro cantos de Rio Branco, como é possível que uma cidade com índice populacional de 400 mil habitantes, tenha tantas desgraças em série no campo da violência, sem que se tenha uma resposta razoável para o problema. Quando o assunto é violência as perspectivas são sombrias, já que estamos todos assombrados. Particularizando o fato: Será que existe alguém por estas plagas, detentor de qualquer pequeno ou grande negócio, que ainda não foi roubado ou assaltado?

De volta ao topo deste artigo: O que disse mesmo Karl Popper? Disse que o avanço da ciência se dá pela criatividade de imaginar hipóteses novas que possam explicar e resolver os problemas gerados pelas expectativas humanas preexistentes. Bem, como toda tragédia humana que veicula pela mídia nacional termina em comédia ou piada.

Francisco Assis dos Santos, Pesquisador bibliográfico em humanidades .E-mail: [email protected]

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