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A escolinha na floresta

Matéria publicada ontem por este jornal, reproduzida do portal Uol, da Folha de S. Paulo, mostra que no Acre o ensino e a educação são verdadeiramente instrumentos de libertação e ascensão social para muitos estudantes que ainda vivem na floresta e nos bairros periféricos da Capital.

Como se leu na referida reportagem, um coordenador pedagógico percorre todos os meses 40 quilômetros floresta adentro para chegar até a uma escolinha localizada na reserva Chico Mendes para orientar o professor no planejamento de suas aulas.

Esta e outras iniciativas realizadas também em escolas de bairros da Capital tem, segundo o Ideb (Indicador do Desenvolvimento da Educação), conferido ao Acre a terceira melhor colocação do país no ensino fundamental, atrás apenas de Minas Gerais e Goiás e à frente dos estados tidos mais desenvolvidos.

Fatos como este é que fazem acreditar que nem tudo está perdido em meio a tantas desesperanças. Fazem acreditar que professores e alunos, mesmo em condições adversas, ainda se dedicam ao ensino e à educação com amor, procurando motivar seus alunos, como se fez no passado com o método do educador Paulo Freire.

Tanto é, como se viu na reportagem, que alunos da Bolívia procuram essas escolas do lado brasileiro, no caso em Brasileia, porque o ensino é mais estimulante.

A Gazeta do Acre: