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Advogado abandona a defesa de policial que matou estudante em boate

 O advogado Marcos Vinicius Jardim Rodrigues anunciou nesta segunda-feira, 11, que abandonou a defesa do policial federal Victor Manoel Fernandes Campelo, responsável pelo tiro que matou o estudante de odontologia Rafael Frota em uma boate na capital, no ultimo dia 2 de julho.

O advogado, também presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Acre, afirma que a renúncia está ligada as obrigações contratuais com o Sindicato da Polícia Federal. Vinícius deve continuar na defesa do caso no prazo máximo de 10 dias ou até um novo advogado assumir o caso.

Mesmo após 11 dias da morte do estudante, o inquérito policial não foi concluído. De acordo com o delegado Rodrigo Noll, responsável pelas investigações, a Polícia Civil aguarda os resultados periciais coletados na boate.

“Os resultados ainda não chegaram e dependem da demanda. O prazo é de aproximadamente 30 dias”, disse.

Durante audiência de custódia, no dia 3 de julho, o acusado alegou legítima defesa e a Justiça do Acre decidiu manter a prisão de Campelo. O policial segue custodiado na sede da PF/AC.

Entenda o caso

O estudante de Odontologia foi atingido na barriga por um tiro disparado por uma arma de fogo em posse do policial federal, Campelo, e morreu enquanto era operado no Huerb. Uma briga teria motivado os disparos dentro da boate.

O policial foi atingido na perna e o outro homem no peito. O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Noll, disse que ao menos três tiros foram efetuados no local. Ele afirmou, ainda, que a arma era de Victor Campelo.

 

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