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Familiares e amigos de Rafael Frota realizaram manifestos

Dois manifestos silenciosos promovidos por familiares e amigos de Rafael Frota, morto por um tiro disparado pelo policial federal, Victor Fernandes, dentro de uma boate, mostram como a indignação sobre as circunstancia em que o crime ocorreu machucam na mesma proporção que a saudade deixada pelo jovem.

Durante a manhã, cartazes foram expostos nos semáforos no Centro de Rio Branco, e panfletos entregues a população. De acordo com o pai de Rafael, Gutemberg Frota, o objetivo é que esse crime não fique impune.

“Ele não foi o primeiro, mas poderá ser o último a morrer dessa forma. Queremos justiça, queremos saber onde estão os outros quatro policiais que estavam com o policial que matou ele”, falou emocionado.

Na parte da tarde os cartazes foram exibidos na rotatória do Supermercado Makro, que fica nas proximidades da sede da Polícia Federal. De acordo com o irmão da vítima, Thiago Frota, a manifestação servirá também para lutar por leis mais severas para a combatermos a violência e com isso acabar com a morte de pessoas inocentes por motivos fúteis ou banais.

O laudo pericial aponta que Rafael estava em uma distância de dois a quatro metros de distância da confusão. O delegado que investiga o caso, Rodrigo Noll, afirmou que outros procedimentos precisam ser feitos para concluir o inquérito. Após o fim das investigações, o caso será encaminhado ao Poder Judiciário.

O policial federal Victor Manoel Fernandes Campelo, 23 anos, foi preso logo após receber alta, em juízo, ele alegou legítima defesa, informando ter apenas se defendido das agressões sofridas.

 

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