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Levantamento do Ministério da Saúde aponta que Acre teve duas mortes por H1N1

Menos de 20% do público esperado para vacinação compareceu aos postos de saúde.

 O Acre tem duas mortes confirmadas de pacientes com influenza A (H1N1), segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira, 30. Os números são referentes ao período desde o início do ano até o dia 18 de junho, quando foram registrados 1.121 mortes provocadas pelo vírus em todo o Brasil.

Este ano, segundo o Ministério, o vírus chegou antes do previsto, atingindo uma população vulnerável por ainda não ter tomado a vacina. Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte. Mas, não há uma explicação definitiva para a chegada precoce do vírus.

Ainda de acordo o relatório, 657 novos casos de SRAG foram registrados por H1N1 e outras 110 mortes por outros tipos de influenza. O Estado de São Paulo teve o maior número de mortes por influenza, correspondendo a 41,7% do total no país. E o Estado com menor número foi Maranhão.

Especialistas afirmaram durante coletiva que o vírus chegou antes do previsto atingindo uma população vulnerável por ainda não ter tomado a vacina. O fator climático preocupa as autoridades.

De acordo com a Vigilância Epidemiológica da Sesacre, o maior número de casos registrados no Acre de H1N1 foram nos meses de abril e maio deste ano. “Foi nesse mesmo período que a região Sul e Sudeste também tiveram uma explosão de casos. Os exames que confirmam a doença por serem analisados em Belém os resultados demoram”, confirmou Tania Bonfim.

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