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Major Rocha e Tião Bocalom trocam acusações sobre traição partidária

 Embora a palavra ‘unidade’ tenha sido altamente propagada nos últimos dias pela oposição, a troca de acusações entre os presidentes do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e do Partido Democratas (DEM) mostra que união é a última coisa que ocorrerá entre as duas siglas.

Depois de ser chamador de traidor por Tião Bocalom (DEM), o deputado federal Major Rocha (PSDB) retrucou afirmando que o ex-colega de partido é quem tem o hábito de não cumprir acordos.

“Ao contrário do Bocalom, que saiu do PSDB pra não cumprir um acordo com o Márcio e com o partido, eu não descumpri nenhum acordo com ninguém, graças Deus. Eu não fiz e nem tenho nenhum acordo com o Democratas. Até porque, o Democratas não tem dado nenhum sinal de reciprocidade de uma busca de aliança conosco. Nós sempre estivemos abertos a conversar com todos”, disse.

Em entrevista a um site local, Bocalom afirmou que havia sido traído pelo deputado federal Major Rocha, presidente do PSDB, e pela ex-deputada federal Antônia Lúcia, do PR. Ele argumenta que existia um acordo prévio para um projeto do qual ele seria um dos cabeças. O tucano nega.

“Se ele tem um acordo com o Silas Câmara, que ele cobre o Silas Câmara. Eu nunca dei a minha palavra de que apoiaria ele”, falou Rocha.

Quanto à pré-candidatura à prefeitura da capital acreana, Bocalon ressalta que se houve apoio de mais partidos, o projeto seguirá em andamento. “Se tiver mais dois partidos comigo e uma chapa forte para vereador, sou candidato. Mas se isso não acontecer, não tenho como seguir sozinho e posso apoiar outra candidatura”.

Ele ainda acredita em uma parceria entre o DEM, PSDB e PSD. Bocalom também informou já ter havido algumas conversas neste sentido com o senador Sérgio Petecão. “Não vamos tomar decisão açodada e quando tiver uma posição oficial, será feita de forma coletiva para toda a imprensa. Mas, até o dia 30 sigo pré-candidato”.

Tião Bocalom
Major Rocha

 

A Gazeta do Acre: