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Primeiras cadeiras de rodas, muletas e materiais ortopédicos fabricados no Acre são apresentadas na Aleac

 A pedido do primeiro vice-presidente da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), deputado Raimundinho da Saúde, o parlamento estadual realizou, na manhã de ontem, 7, uma sessão solene com o objetivo de apresentar as primeiras cadeiras de rodas, muletas e materiais ortopédicos fabricados no Estado.

Emocionado, o parlamentar pontuou as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência. “Passei a semana toda ensaiando um texto para falar aqui e não consegui. Como deficiente físico, sei das dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam diariamente. São muitas barreiras, porém, a cada dia lutamos para mudar essa realidade. Esse é um dia especial e ficará em minha memória para sempre”.

Ele mencionou, também, o material produzido pela oficina ortopédica. “Estamos fazendo história ao fabricar as primeiras cadeiras de rodas no Acre, um avanço importante que atenderá as necessidades das pessoas com deficiências”, disse.

Para Leunam Ramos, gerente-geral da oficina, “o objetivo é garantir independência aos usuários, coma finalidade que eles consigam se locomover sozinhos sem precisar da ajuda de terceiros”.

Para que o usuário tenha acesso aos produtos da Oficina Ortopédica, é necessária a realização de um atendimento médico com um ortopedista da rede do SUS, bem como a inscrição na oficina através da solicitação desses profissionais.

O secretário municipal de Saúde de Rio Branco, Oteniel Almeida, por sua vez, lembrou que a Prefeitura de Rio Branco vem trabalhando no sentido de garantir o acesso e inclusão de deficientes físicos aos diferentes serviços que são oferecidos.

“O prefeito Marcus Alexandre tem olhado de forma diferenciada para esta questão, tanto que desde que assumiu a prefeitura muitos investimentos nessa área foram realizados. Hoje, temos mais de 40 km de calçadas com acessibilidade para deficientes físicos e visuais. Já entregamos 23 novas unidades hospitalares com acesso a pessoas portadoras de necessidades especiais. Enfim, estamos lutando por melhores condições de vida para as pessoas com deficiência”.

Atualmente, a oficina conta com uma demanda de 750 usuários.

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