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Quase 75% dos empresários não acreditam em melhoras nas vendas para o 2º semestre

Pelo menos 74% do empresariado acreano não acreditam na melhoria das vendas para o segundo semestre de 2016, segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Acre, por meio do Instituto Fecomércio de Pesquisas Empresariais do Acre (Ifepac). Para o estudo, 500 comerciantes foram entrevistados na capital acreana entre os últimos dias 21 de junho e 1º de julho.

Daqueles que afirmam que a crise estaria afetando negativamente as comercializações, 35% declaram que não existe sinal de melhora em curto prazo para a economia; 24%, que a crise deve continuar prejudicando o consumidor; 15%, que a economia vai continuar desacelerada nos próximos meses e; 14%, que o endividamento do consumidor continua a crescer.

Mesmo assim, 26% ainda mantêm um pensamento positivo quanto às vendas. Destes, 34% dizem que já há sinais de melhoria na economia; 22% afirmam que a perspectiva de redução de juros estaria estimulando o consumo e outros 14% declaram que o governo deve equilibrar, nos próximos meses, as contas do país.

Quando comparado com o primeiro semestre de 2016, 20% acreditam em melhoria; 18%, em piora e outros 60%, que as comercializações devem continuar iguais. Apenas 2% não souberam ou quiseram opinar quanto ao questionamento.

Para melhorar as vendas, 43% dos empresários apostam em investimentos em propaganda; 22%, em oferecimento de boas condições ao consumidor; 18%, em trabalhos contínuos na redução de preços e, por fim, 17% acreditam que brindes, promoções e premiações devem chamar a atenção do cliente.

Desemprego contribuiria para estimativas

Para 71% dos empresários do comércio de Rio Branco, o atual índice de desemprego prejudicaria o movimento das vendas no varejo, tendo em vista que reduziria o volume de capital em circulação na economia. Outros 19% demonstraram o mesmo entendimento, porém em menor intensidade.

 

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