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Rio Acre registra o nível mais baixo da história, com 1,49 metro

 O Rio Acre chegou ao nível mais baixo desde os anos 70 nesta sexta-feira, 29, ao marcar 1,49 metro. A menor marca até então havia sido de 1,50 metro em setembro de 2011. Para manter o fluxo do abastecimento de água na Capital, o Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa) realiza medidas preventivas, como, por exemplo, a instalação de uma bomba em balsa flutuante na Estação de Tratamento (ETA II).

Atualmente, cinco bombas em três balsas flutuantes atuam exclusivamente no processo de captação de água. Com o processo acelerado de vazante do rio, a bomba instalada na torre fica com o funcionamento comprometido.

O diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães, destacou o volume de captação está reduzida em 20%. “A adição destes equipamentos auxilia na produção da ETA, que produz em média de 810 litros/segundo. Esse procedimento emergencial assegura que os equipamentos da ETA II não corram risco de sofrer alguma danificação”, informou o diretor-presidente do Depasa, Edvaldo Magalhães.

O órgão também não descarta a execução de novas medidas, como, por exemplo, o racionamento da distribuição de água, caso o nível do rio continue baixando. O superintendente do Depasa Rio Branco, Miguel Félix, ressaltou que a segurança operacional do órgão está garantida até que o rio atinja 1,25 metro.

Por isso, a conscientização da população sobre a situação que é considerada grave, já que Rio Acre é a única opção de captação de água de Rio Branco. A população da capital é a principal personagem na luta contra o desperdício.

“Precisamos da mão estendida da comunidade. Já estamos recebendo muitas denúncias de desperdício, mas se todos se unirem vamos superar tudo isso”, conclui Edvaldo Magalhães.

A situação do principal manancial de Rio Branco é agravada pela baixa umidade do ar e o aumento da temperatura influenciam diretamente na evaporação dos corpos de água, o que gera uma queda brusca do nível dos rios acreanos. Outra preocupação são as queimadas urbanas e incêndios florestais, que em decorrência da seca aumentam e ganham proporções maiores.

Medição para o mês de Julho

2016: 1,49m
2015: 2,91m
2014: 2,67m
2013: 2,17m
2012: 2,31m
2011: 1,91m
2010: 2,40m
2009: 3,15m
2008: 2,20m
2007: 2,42m
2006: 2,26m
2005: 2,08m

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