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Servidora da Sehab recebe ameaça de ocupante do hall da Aleac

Servidora da Sehab recebe ameaça de ocupante do hall da Aleac

Um dos ocupantes do hall da Assembleia Legislativa, há mais de 40 dias, encaminhou mensagens via WhatsApp contendo ameaças a uma servidora da Secretaria de Estado de Habitação e Interesse Social (Sehab). Argileu Mota da Silva Júnior, 39 anos, vulgo ‘Capote’, tem histórico criminal por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e ameaça.

“Capote”, segundo investigações preliminares, seria traficante de drogas na região do bairro Floresta. “A gente vem sofrendo humilhações, mas de uma coisa tenha certeza: não vai ficar assim”, diz o agressor, por mensagem, em tom ameaçador.

A servidora, que por questões de segurança pediu para o seu nome ser mantido em sigilo, levou o caso às autoridades policiais.

“Falei com meu marido, que me orientou a dar publicidade a esse fato para que fique claro uma coisa: não são apenas pessoas de bem que estão reivindicando casas. Sabemos que há várias com ficha na polícia querendo tirar proveito da situação. Não vou me calar. Quem age por meio de ameaça, é bandido”,  relatou a servidora pública.

Ao tomar conhecimento das ameaças, o governador Tião Viana determinou que o caso seja apurado com rigor, para que a servidora pública não tenha o seu direto de trabalho cerceado e que possa desenvolver as atividades com tranquilidade.

O secretário de Estado de Polícia Civil, Carlos Flávio Portela, esclareceu que todas as medidas policiais e protetivas da servidora serão adotadas. “Não iremos tolerar esse tipo de atitude. O Estado e a polícia vão agir com o devido rigor”, disse Portela.

Ao saber da ameaça, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Ney Amorim, demonstrou preocupação com a situação, haja vista que as pessoas ocupam o hall do Legislativo há um bom tempo. Amorim assegurou que também adotará medidas concretas para que pessoas que têm atitudes criminosas sejam identificadas e não usem espaços do poder que preside com objetivos ilegais.

A reportagem obteve informações de que há dois deputados alimentando a permanência de cinco famílias no hall da Assembleia Legislativa, mesmo sabendo que há envolvidos com o tráfico de drogas, dentre outros crimes.

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