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“O homem é a medida de todas as coisas”

A Gazeta do Acre por A Gazeta do Acre
06/08/2016 - 05:01
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A máxima “o homem é a medida de todas as coisas” atribuída a Protágoras inaugurou o que conhecemos hoje como Utilitarismo. Do ponto de vista histórico, diz Will Durant, o mundo inteiro começou a tremer quando Protágoras anunciou este simples princípio de humanismo e relatividade; vieram abaixo todas as verdades estabelecidas e todos os princípios sagrados; o individualismo descobriu uma voz e uma filosofia, e as bases da ordem social sentiram-se ameaçadas de dissolução.

A famosa declaração, aplicadas à teologia, feriu, também as bases sobrenaturais das religiões naturais vigentes. Protágoras dizia: “Quanto aos deuses, não sei dizer se existem ou não, nem que forma tem. Muitas são as causas que no-lo impedem de saber, o assunto é obscuro, e breve é a duração de nossa existência mortal.”
A Assembléia ateniense, assustada diante desse prelúdio de mau agouro, baniu Protágoras, ordenou aos atenienses que entregassem aos poderes públicos todas as cópias que porventura possuíssem dos escritos do filósofo. Queimaram-lhe as obras em praça pública. A história conta, que Protágoras fugiu para a Sicilia e, na travessia do rio, morreu afogado.

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O relativismo protagoriano, de caráter subjetivo, à luz da ética kantiana (Emanuel Kant 1724-1804) vale apenas para quem a propõe, já que se as leis morais dependessem de seu conteúdo seriam simples empirismo ou utilitarismo. Para Kant a lei moral é uma só, formulada pelo iluminista sob um imperativo categórico: “age de modo que a máxima de tua vontade possa valer sempre, ao mesmo tempo, como princípio de legislação universal.”

Kant proclamava que a razão ordena ao homem que suas ações sejam pensadas por dever a ela, em vez de serem simplesmente pautadas por suas inclinações perversas. Kant, entendia que a liberdade é a capacidade de ser governado pela razão. A razão é uma verdadeira faculdade de desejar superior. Quem usa a razão erra pouco. Não sucumbe aos apelos das paixões desvairadas.

Na contramão da razão o homem permeia o seu habitat natural com suas mazelas morais que é o que traz maior desgraça a existência humana. Este mal é a minha impiedade contra o meu próximo. Por causa dessa crueldade desumana, a relação entre os homens está seriamente comprometida; a convivência nos centros urbanos, principalmente, tornou-se um caos, uma desordem social que tende a se agravar; não temos princípios, nossos valores são decadentes, “aniquila-se o homem e a mulher, destrói-se o idoso e a criança.”

As estatísticas estão aí para comprovar, infelizmente, o que afirmo. Aí estão as guerras convencionais entre as nações, bem como as guerras particulares entre os indivíduos. Os homens podem e devem fazer o bem; ouvir a voz da razão, mas preferem fazer o mal.

As leis humanas ou positivas são estabelecidas pelo homem com base na lei natural e dirigidas à utilidade comum, já dizia em tempos idos, Tomás de Aquino. Toda lei tem como finalidade o bem comum e nunca o bem de um determinado indivíduo ou grupos em prejuízo do bem geral. Especialistas dizem que quando a lei se desvia do bem comum pode ser impugnada como carente de razoabilidade, isto é, está na contramão da razão.

Deste modo, o perfil do mundo moderno tem contornos dramáticos, assustador sob todos os aspectos e que consegue chocar a todos, inclusive o escrevinhador aqui, apesar de haver um pensamento geral de que os filósofos e teólogos não devem se assustar ou ficar perplexos com nada que aconteça abaixo do céu.

Francisco Assis dos Santos, Pesquisador Bibliográfico em Humanidades. e-mail:[email protected]

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