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Sem contemplação

Já não é mais segredo para ninguém – e as próprias autoridades de segurança admitem – que organizações criminosas e suas facções vêm agindo também neste Estado, cometendo uma série de execuções de ex-presidiários, como as que se registraram nos últimos dias.

As forças de segurança tem feito um bom trabalho na identificação e prisão desses criminosos, mas é preciso mais. Sobretudo, para neutralizar os chefes desses grupos que continuam agindo de dentro dos presídios, dando ordens, através de telefones celulares, para comparsas realizarem assaltos ou executarem rivais, muitos dos quais, acabaram sair da penitenciária.

Nesses dias mesmo, o país inteiro acompanha o que vem ocorrendo no Rio Grande do Norte, onde o Governo local, praticamente, perdeu o controle da situação e teve que apelar para o Exército para conter incêndios a ônibus, a distritos policiais e outros alvos.

Situações como essa, só reforçam a tese de que contra o crime organizado não deve haver meias medidas. Seus chefes e comparsas devem ser tratados com todo o rigor da lei. Primeiro, pelas forças policiais, depois pela Justiça, a fim de que o poder público e a sociedade não se tornem reféns.

 

A Gazeta do Acre: