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Acre ultrapassa os 11 mil focos de calor no ano; 10,2 mil foram entre julho e agosto

A situação das queimadas continua grave no Acre. O banco de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (BDQueimadas do Inpe), vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, aponta que foram registrados mais de 11 mil focos de calor no Estado ao longo deste ano. O número é alto. Sete vezes maior do que o que foi registrado em 2015, no mesmo período: 1.458 focos.

Com 1.507 focos contabilizados, Feijó é o município campeão das queimas no ano, seguido de Rio Branco (1.292 focos) e Tarauacá (990 focos).

A maioria das queimadas ocorreu nas últimas semanas, e estão concentradas nas zonas urbanas, ao contrário de anos anteriores, quando as zonas rurais é que tinham mais focos. Só entre 1º de julho deste ano – período quando a estiagem começou a se tornar mais intensa, favorecendo as condições para as queimas – até a tarde de ontem, dia 15 de agosto, foram mais de 10.284 mil focos. Quase 90% do total de queimadas contabilizadas em 2016 no Acre.

Neste período de estiagem, Feijó é o líder de focos de calor, com 1.437, seguido de Rio Branco (1.214); Tarauacá (936); Sena Madureira (743) e Manoel Urbano (701).

As chuvas esparsas, como as que caíram ontem em Rio Branco, têm ajudado a dificultar as condições para as queimas. No entanto, no fim de semana não choveu nos municípios onde a concentração de queimadas tem sido maior. Com isso, entre 12 a 14 de agosto (de sexta a domingo), o monitoramento do Inpe registrou 975 focos de calor, sendo 192 em Feijó; 121 em Tarauacá; 80 em Manoel Urbano; 78 em Rio Branco e os outros 504 focos espalhados pelos outros 18 municípios acreanos.

Os finais de semana são quando há os maiores registros de queimas. As pessoas acreditam que a fiscalização dos órgãos públicos é menor durante tais dias.

1 - Queimadas - FOTO BRENNA AMÂNCIO (3)

Fotos/ A GAZETA
Fotos/ A GAZETA
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