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Em 2016 já foram registrados 25 óbitos por afogamento, aponta Corpo de Bombeiros

 O Rio Acre pode estar enfrentando a maior seca já registrada nos últimos tempos, mas o número de morte por afogamento registrado pelo Corpo de Bombeiros é grande. Um dos motivos é a formação de praias por todo o Estado, além da associação de álcool durante os banhos.

Na sexta-feira, 5, foi registrado a morte por afogamento de um jovem de 26 anos no Rio Acre, nas proximidades da Terceira Ponte. A vítima, identificada pelos conhecidos apenas como Jerferson havia ido tomar banho com amigos durante a tarde, porém, segundo conta as testemunhas, não sabia nadar. Mesmo com as águas rasas resultado da forte estiagem que assola o Estado, o jovem foi levado por uma correnteza e acabou se afogando nas águas do rio.

No domingo, 7, outro jovem se afogou em um balneário em Sena Madureira. O estudante de veterinária Natan Pinheiro Coelho, de 23 anos, está internado com uma lesão na coluna cervical no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco.

De acordo com o primo do estudante, Dailan Pinheiro, Natan estava no balneário quando deu um mergulho e não retornou. Pinheiro não sabe dizer como foi que o primo se afogou, se teria pulado ou se bateu em alguma coisa dentro do açude. O jovem teria ficado no fundo do açude por ao menos cinco minutos em uma profundidade de dois metros.

Segundo o major do Corpo de Bombeiros, Claudio Falcão, em todo o ano passado foram registrados 42 óbitos. Em 2016 já foram contabilizadas 25 ocorrências.

“O perfil das vítimas geralmente é adulto que ingerem bebida alcoólica ou crianças e pré-adolescentes que utilizam essas praias sem o uso de equipamentos básicos segurança. As pessoas têm que se conscientizarem que com até meio metro de água é possível ocorrer um afogamento”, destacou Falcão.

A preocupação é grande do Corpo de Bombeiros, por isso, ações como palestras e orientações também são reforçadas nesse período.

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