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Jogadores de Pokémon Go organizam encontro para caçar monstrinhos em Rio Branco

 Depois de uma longa espera, enfim o jogo mobile ‘Pokémon Go’ foi lançado no Brasil nesta quarta-feira, 3. O aplicativo está disponível para celulares e tablets com sistema IOS e Android. No Acre, o jogo já é uma febre. Um grupo de jovens está organizando um encontro para capturar monstrinhos pelas ruas, pontos turísticos e avenidas da capital.

A estudante Karoline Albuquerque, de 25 anos, participa do grupo oficial do ‘Pokémon Go’ no Acre. Os integrantes do grupo e jogadores marcaram um encontro neste sábado, 6, no Palácio Rio Branco, para caçar pokémons.

“Nós trocamos experiências e os jogadores dão dicas a todo momento. Em apenas um dia de jogo já conheci muita gente. Neste sábado, 6, vamos nos reunir para capturar pokémons juntos. Acredito que esse ideal de unir os jogadores foi atingido”, contou.

Albuquerque lembra a expectativa do lançamento do jogo no Brasil. “A saga Pokémon fez parte da minha infância e saber que foi criado um jogo que utiliza a tecnologia de realidade aumentada para capturar pokémons deixou qualquer fã ansioso”.

Nas ruas do centro da cidade é fácil encontrar jovens, adultos e crianças à procura dos monstrinhos virtuais. Alguns jogadores já criaram mapas que revelam onde os pokémons estão escondidos em Rio Branco.

O jornalista Tiago Teles, de 29 anos, aproveita o intervalo de almoço no trabalho para sair em busca de novos pokémons. “O pior que pode acontecer é pegar uma insolação, porque às vezes me vejo no meio de uma praça, no sol de meio dia, tentando capturar um. Hoje mesmo estava com uma amiga, os dois que nem ‘trouxa’ com o celular levantando no sol”, disse.

Amante de desenhos japoneses, o jornalista diz é preciso se divertir com responsabilidade. “Quem não gosta e critica é porque não tem o mesmo interesse nesse tipo de coisa. Então é normal não entender, mas o jogo vem superando minhas expectativas e me divertindo bastante”.

Expetativa para o lançamento

Para não ficar ansioso, o servidor federal Roosevelt Justo, de 28 anos, recorda que tentou não tentar pensar na data do lançamento “devido às tantas notícias falsas que foram lançadas”. Mas, quando o jogo ficou disponível “foi só festa”, lembrou.

Alguns críticos do mundo de games ficaram desapontados com o estilo do jogo ser diferente do original. Porém, Justo gostou da adaptação que utiliza a tecnologia de realidade aumentada.

“O mais inusitado até o momento foi acordar de madrugada para beber água e sair andando pelo quintal, acompanhado dos cachorros, a procura de pokémons. Até o momento nada de muito bizarro, mas estou planejando fazer um grupo de escolta com uns amigos pra ir caçar pelo centro da cidade neste final de semana”, falou.

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