A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (Pense), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 27,5% dos alunos, de 13 a 17 anos, do 9º ano do ensino fundamental já fumaram cigarra alguma vez na vida. Desses, 29,9% são de escolas públicas e 12,3% da particular.
No Acre, o percentual é um pouco menor, mas igualmente relevante. Dos mais de três mil alunos que responderam a pesquisa, 26,2% já fumaram. Desses, 27,1% fumaram dentro de escolas públicas e outros 12,1% na instituição particular. No levantamento, o IBGE coletou informações em mais de 100 escolas da Capital e do interior.
A enfermeira Jocelene Soares afirma que o percentual de crianças e adolescentes que já fumaram é grande e preocupa os profissionais da Saúde. “Um jovem que fuma fica cansado com frequência, sofre com falta de ar, não tem resistência para fazer atividades físicas. Nós sempre orientamos os jovens a não fazer o uso do cigarro”.
Soares destaca que a curiosidade e os amigos são responsáveis por levar o jovem a experimentar o cigarro pela primeira vez. “O meio em que você está também. Você está em uma festa, alguém que está fumando te incentiva e, para não ser careta, o jovem começa a fumar. São inúmeros os motivos”, ressalta.
Uso de álcool e drogas ilícitas
A pesquisa também mostrou que 49,4% dos alunos experimentaram bebida alcoólica em algum momento. Dentre eles, 49,8% beberam dentro de escolas públicas e outros 43,9% nos colégios particulares. Já o percentual de estudantes que usou alguma vez drogas ilícitas é de 8,6% em todo o Acre.
Sexo na adolescência
A mesma pesquisa aponta que, no Acre, 37,5% dos estudantes do 9° ano do ensino fundamental, de 13 a 17 anos, de escolas públicas e privadas já tiveram relações sexuais.
Entre os estudantes do 9° ano que fizeram sexo alguma vez na vida, 38,8% disseram que chegaram a transar nas dependências da escola pública e outros 18,2% na instituição privada. Do total, 33,7% dos entrevistados são de Rio Branco.
A pesquisa revela ainda que 25,7% dos alunos tiveram de seis a mais parceiros na vida; outros 14,4% se relacionaram com 4 ou 5 pessoas; 32,2% tiveram 2 ou 3 parceiros; e ainda 27,7% com uma pessoa.