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Presidiário do Acre é apontado como líder da facção que realizou ataques no RN

 Após mais de 82 ocorrências de ataques contra veículos e prédios públicos no Rio Grande do Norte, os cinco detentos apontados como chefes de uma organização criminosa foram transferidos para a penitenciária federal de Mossoró. Um deles, identificado como Marcos Paulo Ferreira, conhecido como ‘Cabeça do Acre’, foi transferido de Rio Branco para o Rio Grande do Norte, acusado de homicídio.

Marcos ‘Cabeça do Acre’ Paulo é acusado de homicídio, um dos líderes da onda de violência desencadeada naquele Estado.

Os cinco bandidos transferidos representam, cada, um papel específico no esquema da facção: o mais perigoso e o mais violento; elo e porta-voz; o mais estudado e o mais articulado.

A instalação de bloqueadores de celular na Penitenciária Estadual de Parnamirim, na Grande Natal, onde os cinco detentos estavam encarcerados, foi o motivo que levou a onda de violência em 29 cidades do Estado. Os ataques começaram na última sexta-feira, 29.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública e de Defesa Social (Sesed), 65 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento nos atentados.

O governo do Rio Grande do Norte confirma que outros vinte detentos serão transferidos para presídios federais em breve. Além disso, informou que não vai recuar e deve expandir a instalação para três das maiores unidades prisionais até o fim do ano.

Para combater a violência, o governo do Estado do RN requisitou e o presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), liberou a atuação de 1,2 mil militares das Forças Armadas no patrulhamento nas ruas da capital. Cerca de 500 deles já chegaram à cidade.

Com medo da violência, parte das escolas particulares de Natal e região metropolitana adiou o reinício do ano letivo para a próxima segunda-feira. Eventos esportivos e culturais também estão sendo cancelados ou adiados, como o caso do show da banda Jota Quest. (Com informações G1/RN)

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