A capital acreana sofre com a estiagem que atinge o estado. Segundo o Corpo de Bombeiros, a situação deve piorar nos próximos meses. Neste final de semana o manancial desceu quatro centímetros. Na sexta-feira, 29, marcava 1,49 metros, menor marca na história, e nesta segunda-feira, 1, atingiu 1,45 m.
O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, diz que o nível das águas pode ficar abaixo de 1,25 metros antes de setembro, quando o período de estiagem é mais crítico. De acordo com um estudo feito pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o rio deve atingir à marca de 1,26 metros no dia 7 de setembro deste ano.
Além disso, Falcão destaca que a previsão de chuva para o mês de outubro, quando começa o período chuvoso na região amazônica, também não são animadoras. Hoje, o órgão trabalha com a possibilidade de uma estiagem mais longa que o normal.
Previsão do tempo
A previsão para os próximos dias, segundo a Divisão de Meteorologia e Climatologia do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), continua sendo de “céu claro, com muito sol, temperaturas elevadas e sem previsão de chuva”. Em Rio Branco a mínima pode chegar a 20ºC e a máxima 36ºC.
Abastecimento de água
Na tentativa de garantir a captação de água na capital acreana, o Departamento de Pavimentação e Saneamento (Depasa) iniciou a instalação de uma terceira bomba de captação flutuante na Estação de Tratamento de Água (ETA II), com previsão de funcionamento a partir desta sexta-feira (29).
O diretor-presidente do órgão, Edvaldo Magalhães, afirmou que outros equipamentos já foram adquiridos e que devem ser instalados a partir do início de agosto. Ele garantiu que, com isso, a captação deve ocorrer sem problemas até a marca de 1,25 metro. O Depasa informou que um trabalho de fiscalização nas casas teve início na última segunda-feira (25) para evitar desperdício.