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Rio Acre sobe 11 centímetros durante final de semana e registra 1,43 metros

Durante o final de semana o Rio Acre apresentou leve subida. Nesta segunda-feira, 15, o manancial atingiu a marca de 1,43 metros, de acordo com monitoramento da Defesa Civil Municipal. Na última sexta-feira, 12, o rio registrou 1,32 metros.

Apesar da boa notícia, o major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, alerta que o momento ainda é crítico e deve piorar nos próximos dias.

“Foram chuvas localizadas nas cabeceiras em Assis Brasil e no Riozinho do Rola e trouxeram um volume de água. Contudo, essa água vai passar e nós continuamos na mesma situação de alerta. Se não tivermos chuva, esse nível vai baixar”, explicou.

Segundo o major, as previsões de chuva não são animadoras. “Temos uma probabilidade muito pequena talvez para os dias 18 e 21, mas são chuvas ocasionais e esparsas. Provavelmente não influenciará no nível no rio. Então, precisamos tomar cuidado porque a nossa crise hídrica não está chegando ao final”.

Quanto aos incêndios ambientais, Falcão afirma que as chuvas ajudaram a minimizar os focos de incêndio e melhorar a umidade relativa do ar.

“A chuva dissipa a fumaça e isso melhora nossa saúde e respiração. Ela também diminui a temperatura e número de queimadas, apesar de nós termos registrado um aumento no número de queimadas em relação ao final de semana anterior. A chuva é sempre muito bem-vinda”, disse o major.

Seca do Rio Acre

A seca do Rio Acre levou o Governo do Estado a assinar um decreto de Situação de Emergência no ultimo dia 7 de julho. O decreto foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) e também dizia respeito a outros municípios que também estão sofrendo com a estiagem. Apesar de ser reconhecido pela Defesa Civil Nacional, o Estado ainda aguarda a liberação de recursos pela União.

Seca do Rio Madeira

A estiagem também tem afetado a navegação do Rio Madeira, que banha o Amazonas e Rondônia. O manancial atingiu 2,28 metros nesta segunda-feira, em Porto Velho. A cota é a menor já registrada do início de agosto dos últimos 10 anos. O baixo nível das águas reduziu cerca de 30% da capacidade de cargas transportadas para continuar navegando. As dificuldades de navegação dobraram o tempo de viagem de Manaus/AM a Porto Velho/RO.

 

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