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Senador Jorge Viana e Governador Tião Viana lamentam o “golpe de estado”

O vice-presidente do Senado Federal, Jorge Viana (PT-AC), em sua página no facebook, comentou sobre o resultado. Ele destacou que a “democriacia e o Brasil saem menores com o impeachment da presidente Dilma”.

“Essa sentença é uma página triste na história do Senado e nos impõe o julgamento pela História. É lamentável que, na jovem democracia brasileira, dos quatro presidentes eleitos, dois tenham sido cassados. Isso mostra, no mínimo, a fragilidade da nossa democracia”.

Para o senador, o impeachemnt não é a melhor solução para os problemas do país. “Entendo que esse impeachment não é solução e mantém o Brasil e nosso povo divididos. Vivemos uma crise sim. Política e econômica! Precisamos vencê-la. Mas nenhuma crise e nenhum impeachment será capaz de apagar a extraordinária contribuição que nossos governos deram ao Brasil e, especialmente, ao nosso posso”, disse ao comentar ainda que lutou para ficar do lado certo da história, honrando o juramento constitucional feito ao assimir o mandato no Senado Federal.

O governador Tião Viana também lamentou o ocorrido e afirmou que o país vive o dia mais vergonhoso da história do Brasil. “Um ato de covardia, um ato de vilania de alguns representantes de instituições que não entendem que esse país nunca passou 20 anos sem de interrupção da instabilidade constitucional sempre ele foi interrompido por força de golpes e quase 100% deles vinculados à força das elites”.

Impeachment de repercute nas redes sociais

A decisão do senador em afastar definitivamente Dilma Rousseff da presidência da República ganhou grande repercussão nas redes sociais. Na internet, o sentimento é dividido: muitos definiram a votação como o “fim da democracia”, enquanto outros comemoraram a “queda” da presidente afastada Dilma Rousseff.

No facebook, o internauta Joaquim Marcelo Gomes Filho mostrou-se indignado com o impeachment. “Como cantar com entusiasmo o Hino Nacional numa nação na qual a Constituição se vê aviltada? Como erguer forte, a Bandeira deste país no qual a reles vontade de uma oposição ávida para tomar o poder é suficiente para destronar 54 milhões de eleitores? (…) FOI GOLPE… Constituição para que?”

Em contrapartida, a internauta Lene Lima, defendeu a democracia e afirmou que o povo é quem deseja a saída de Dilma do comando do país. “Que Democracia Senador? Quem quer que esta presidenta saia é o povo que foi p a rua…isso não é golpe, é vontade popularrrrrrrr!!”.

Imprensar internacional repercute impeachment

Tão logo foi decidido o impeachment de Dilma, o assunto ganhou destaque na imprensa internacional.  O jornal americano The Washington Post resumiu os mandados da primeira governante mulher no Brasil como um período em que “a economia contraiu enquanto o desemprego, a inflação e os gastos públicos aumentaram”.

Para o New York Times, o processo de impeachment da presidente afastada foi muito mais do que um julgamento sobre suas ações. “Foi um veredicto sobre sua liderança e sobre a  fortuna que deslizou do maior país da América Latina”, afirmou o jornal americano.

A rede americana CNN destacou a notícia em seu site: “Expulsa do escritório”. Na reportagem, a emissora afirma que “a recessão e um escândalo de corrupção no país” acabaram levando ao impeachment da “herdeira do ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva”.

O francês Le Monde, em uma nota curta, noticia o afastamento de Dilma e informa que a cerimônia de posse do novo presidente será breve para que ele embarque à China ainda hoje com missão de “reaquecer a maior economia da América Latina”.

O britânico The Guardian noticiou o impeachment afirmando que Dilma foi afastada por um Senado “contaminado pela corrupção” após um “cansativo processo que acaba com os 13 anos de domínio do Partido dos Trabalhadores”.

 

 

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