Segundo a comissão eleitoral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), mais de 5 mil servidores estão aptos a votar em uma das três chapas que disputam a Presidência da entidade pelos próximos três anos. A eleição acontece na próxima quarta-feira, dia 31.
A atual presidente do Sinteac, Rosana Nascimento, lidera a Chapa 1 e concorre a reeleição. Ela destaca que durante a sua gestão, no período de 2013 a 2016, o sindicato obteve muitas conquistas e avanços para os servidores da Educação.
“Um dos nossos avanços é histórico, que é o reenquadramento. Antes, os trabalhadores se aposentavam no meio da carreira. O reenquadramento possibilita que eles se aposentem na última referência. Outra conquista é que agora funcionários de escola com formação podem ser gestores”, exemplificou.
Para a nova gestão, uma das principais propostas de Rosana é levar os encontros, seminários, oficinas, entre outras atividades que o sindicato oferece, para dentro das escolas. “Percebemos que os professores têm muita dificuldade de participar dos encontros. Vamos construir uma agenda com a equipe gestora, para que os trabalhadores possam acompanhar o que o nosso sindicato faz”.
Se reeleita, a atual presidente do Sinteac garante continuar lutando pelos trabalhadores da Educação do Acre. “Vamos continuar com o que a gente vem fazendo que está dando certo. Onde for preciso ampliar os serviços, vamos ampliar. Vamos aumentar o nosso clube”, concluiu.
À frente da Chapa 2 está o professor e coordenador de ensino, Ilson Guimarães. Sem histórico como sindicalista profissional, ele aposta em uma gestão de mudanças para a categoria.
Entre as principais propostas do candidato à presidência está: a valorização da formação profissional dos professores, transparência da entidade sobre gastos e custos, ampliação do atendimento médico, assistência jurídica, valorização dos aposentados e mulheres educadoras, entre outros.
“O sindicato deixou de nos representar há muito tempo. O sindicato precisa voltar a propor mudanças de melhoria da qualidade de ensino. Nossa proposta é devolver para o sócio o que ele paga para o sindicato, devolver com muito trabalho, muita discussão, com muita democracia. Hoje, nós temos uma entidade que não é democrática. O sindicato tem que voltar a pensar nas pessoas, as pessoas que estão nos municípios, na zona rural. O Sinteac precisa voltar a ser referência de luta dos trabalhadores em Educação”, enfatizou Guimarães.
A reportagem do jornal A GAZETA tentou contato com a representando da Chapa 3, professora Socorro, mas até o momento não obteve retorno.