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Desumana e covarde

Depois do show midiático patrocinado, na semana passada, pelos procuradores de Justiça da Operação Lava-jato, que ficou para a história com a frase de que “não há provas, temos convicção” sobre a denúncia contra o ex-presidente Lula, ontem foi a vez do juiz da mesma operação, Sérgio Moro, cometer mais um ato de insanidade.

 

Como se divulgou, amplamente, quase 200 agentes da Polícia Federal foram mobilizados para prender o ex-ministro da Fazenda, Guido Mantega, e foram encontrá-lo no Hospital Einstein, em São Paulo, ao lado do leito da esposa que estava sendo anestesiada para passar por uma cirurgia contra um câncer.

Mesmo assim, o ex-ministro foi levado preso pelos policiais, mas, em seguida, dando-se conta da maldade ou da barbárie que havia cometido, o juiz ordenou que o liberasse, com algumas desculpas esfarrapadas.

Nada contra a Operação Lava-Jato que desmantelou o esquema de corrupção na Petrobrás. Tudo contra aos métodos que estão sendo utilizados pelos procuradores, delegados e pelo próprio juiz, que estão exorbitando em suas funções, pisoteando os mais elementares direitos e garantias constitucionais. Neste caso, por exemplo, uma prisão desnecessária, desumana e covarde.

A Gazeta do Acre: