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Abastecimento em Rio Branco deve normalizar quando rio chegar a 3 m

Com a cota de 2,38 metros, na manhã de quinta-feira, 29, o Rio Acre se aproxima da medida que deve normalizar a captação de água para o abastecimento da capital acreana. O Departamento de Pavimentação e Saneamento do Acre (Depasa) informou que, a partir de 3 metros, o abastecimento passa a ficar seguro.

O diretor-geral do órgão, Edvaldo Magalhães, afirma que com a subida do rio, as Estações de Tratamento de Água (ETA-I e ETA-II) vão poder voltar a funcionar. “Acima dos 3 metros, a água cobre os tubos de captação que entram pelas torres. Aí já ficamos tranquilos”, explica.

Desde julho, o Depasa teve que mudar a forma de captação de água, utilizando quatro bombas flutuantes, diminuindo em 20% a produção de água no estado.

Chegando a gastar mais de R$ 2 milhões para atender tais medidas, Magalhães afirma que o abastecimento já está voltando ao normal, mas conta ainda com ajuda da Defesa Civil, que paga carros-pipa para garantir o abastecimento em Brasiléia, Acrelândia e Porto Acre.

“Chegamos a ficar abaixo de um metro e meio, era um desastre. Então, esse fôlego que foi dado é um alívio, mas não é tranquilidade, continuamos com nosso estado de atenção”, diz Magalhães.

O major Cláudio Falcão, do Corpo de Bombeiros, também afirma que a medida estabiliza o abastecimento em Rio Branco, mas aponta que a previsão do tempo e das chuvas não deve colaborar. “Não é possível precisar como vai ficar a situação do nível e abastecimento, pois a estiagem ainda dura até pelo menos a metade do mês de outubro”, afirma.

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