A absolvição de ex-secretários do governo do Estado, bem como empresários da construção civil, acusados de fraude em licitação, durante as investigações da Operação G7, da Polícia Federal, pautou o dabete na sessão ordinária de terça-feira, 27, na Assembleia Legisaltiva do Acre (Aleac).
O primeiro vice-presidente do parlamento estadual, deputado Éber Machado (PSDB) criticou a forma como o assunto foi tratado pela midia ao longo de toda a investigação. O deputado afirmou que os acusados sofreram linchamento moral.
“Não estou aqui defendendo ninguém, porém, a forma como essas pessoas foram expostas pela mídia gerou um pré-julgamento sem precedentes. Temos que ter cautela diante de situações assi m para não condenarmos as pessoas antes do tempo. Agora, percebe-se que essas pessoas foram injustiçadas, pois, pouco a pouco estão sendo inocentadas epla nossa justiça”.
O líder do governo, deputado Daniel Zen (PT), ao comentar sobre o assunto, também criticou a exposição dos envolvidos nas investigação. Para o aprlamentar, o fato foi tratado como grande ‘estardalhaço’.
“O que a aconteceu na operação G7 foi prejulgamento, linchamento moral, causou dor, um olhar discriminatório devido tudo que saiu na imprensa. A sentença não terá o condão de reparar todo sofrimento daqueles que foram presos”, disse ao falar também sobre os agentes da lei.
“Em toda essa história de Operação G7 o que medeixou mais triste foi a postura de agentes públicos que estão imbuídos em garantir os direitos fundamentais do cidadão. Os chamados agentes da lei, operadores dos direitos. Pessoas que deveriam mostrar-se isentas de opinião e que, infelizmente, não estão agindo dessa forma (…) refiro-me a pessoas que se dizem justiceiros, pessoas vaidosas, que gostam de aparecer aos holofotes. Se todo poder emana do povo deveríamos votar também para promotor de justiça, delegado de polícia como é em outro país. Não pode substituir a democracia pela meritocracia”.
O deputado pela oposição, Gerlen Diniz (PP) disse estar surpreso com as declarações dos colegas de parlamento, bem como aos ataques as intituições de justiça. Causa-me estranheza ver pessoas instruídas atacar dessa forma o Poder Judiciário. Lamentável que tenhamos que ouvir coisas desse tipo. Alguns têm até coragem de defender pessoas envolvidas em esquemas criminosas, infelizmente”, finalizou.