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Bancários entram em greve por tempo indeterminado a partir de terça-feira, 6

 A categoria dos bancários anunciaram greve nacional por tempo indeterminado a partir desta terça-feira, 6. No Acre, a categoria se reuniu na tarde de quinta-feira, 1º de setembro, na Praça Povos da Floresta e aprovou a greve. Cerca de 50 bancários de bancos públicos e privados participaram da assembleia.

Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Acre, Edmar Batistela, a proposta apresentada pela Fenaban de 6,5% de reajuste no salário, na PRL e nos auxílios refeição, alimentação, creche e abono de R$ 3 mil não cobre, sequer, a inflação do período.

Batistela destaca que a proposta representa perdas de 2,8% para o bolso do bancário. Para ele, a velha política do abono, aplicada nos bancos públicos do governo de Fernando Henrique Cardoso é ultrapassada e precisa ser enterrada. “Somente a força da paralisação será capaz de forçar os patrões a voltarem à mesa de negociação e apresentarem uma nova proposta”.

Na segunda-feira, 5, antes de deflagrar greve geral, a categoria deve realizar mais uma assembleia para ver se haverá uma contraproposta.

O presidente do sindicato alertou que as pessoas que não buscaram atendimento na sexta-feira, 2, terão que esperar o término da greve. “Nossa greve começa na terça-feira (6), mas antes disso teremos um feriado regional na segunda-feira (5)”, lembrou.

Reinvindicações

As principais reinvindicações da categoria são reajuste salarial de 14,78%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação, participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 8.317,90 fixos para todos, além de piso salarial de R$ 3.940,24 e vales alimentação, refeição, 13º e auxilio-creche/babá no valor de R$ 880.

Os bancários querem ainda melhores condições de trabalho, fim de metas abusivas, garantia do emprego, mais contratações, fim da rotatividade e terceirizações, entre outros.

 

 

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