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Marido da proprietária do Quiosque da Bruna tem habeas corpus negado

 O peruano Julio Navarrete, marido de Bruna Navarrete, proprietária do ‘Quiosque da Bruna’, teve o pedido para responder o processo em liberdade negado. Ele foi preso durante operação da Polícia Civil no ultimo dia 11 de agosto, acusado de tráfico de drogas e porte ilegal de armas.

A defesa alegou que Júlio é réu primário, detentor de bons antecedentes, residência fixa, família constituída, ente outros. Porém, a juíza Maria Rosinete dos Reis Silva, da Vara de Direitos de drogas e Acidentes de Trânsito da Comarca de Rio Branco, afirmou em sua decisão que as condições não são suficientes para autorizar o revogação do pedido de prisão.

“A prisão antes de condenação definitiva não configura antecipação da pena, tendo em vista que possui índole cautelar e deve ser decretada sempre que estiverem presentes da preventiva”, diz a decisão.

A esposa do peruano também foi presa durante a Operação Exôdo, acusada de participar de uma organização criminosa ao lado do marido. Mesmo presa, o perfil da empresária foi atualizado na quarta-feira, 21. “O inimigo não me destrói! Minha família estará a no comando de tudo quem for amigo de verdade continue marcando presença no melhor quiosque da cidade!”, diz a publicação.

Horas depois, uma nova mensagem foi publicada. O irmão da empresária, Nilton Castro, afirmou ser o responsável pela atualização e desmentiu o boato de que ela estaria utilizando celular dento do presídio.

“Bom dia. Queria esclarecer alguns boatos que saiu em uma página de jornal na rede social Facebook, que fala que minha irmã estaria usando telefone celular de dentro do local onde ela está respondendo processo judicial para atualizar sua rede social. Queria deixar bem claro que quem está fazendo essas atualizações sou eu, Nilton Castro, irmão dela. Obrigado e agradeço a compreensão de todos”, escreveu.

Deputado pede investigação da Operação que prendeu assessora

Além da empresária, outras 63 pessoas foram presas durante a operação, entre elas a assessora do deputado federal Wharles Rocha, a servidora Erika Oliveira e o marido dela, Mariceldo Silva do Nascimento.

Rocha afirmou ter solicitado ao Ministério da Justiça uma investigação da ‘Operação Exôdo’. Ele alega que a polícia não apresentou fotos, interceptações telefônicas ou outras provas que liguem os assessores dele à organização criminosa. O parlamentar diz ainda que após a prisão da servidora, passou a ser apontado na mídia como financiador do crime organizado no estado.

Ainda de acordo com Rocha, o dia em que a polícia escolheu para apresentar os resultados da operação teria coincidido com a data em que membros da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados visitaram o estado para investigar os atentados.

A Gazeta do Acre: